A mentira sempre é vencida.

Afirma que a falsidade acaba por ser descoberta e que a verdade triunfa a longo prazo.

Versão neutra

A mentira acaba por ser descoberta com o tempo.

Significa que a verdade vence sempre, sem exceções?
O provérbio exprime uma crença moral: habitualmente a mentira é descoberta. Contudo, na prática há exceções e atrasos; factores sociais e de poder podem impedir ou atrasar a vitória da verdade.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa-se para consolar alguém enganado, para sublinhar a importância da honestidade ou para comentar um caso em que uma falsidade foi revelada.
É um provérbio adequado em contextos formais?
Sim, pode ser usado em contextos formais e informais, mas convém evitar afirmações absolutas quando se tratar de análises factuais ou jurídicas.

Registo: pode ser usado em contextos formais e informais; é um provérbio de sabedoria popular.
Função: consolador e moralizante — serve para reforçar a importância da honestidade e a expectativa de justiça.
Limitações: simplifica realidades complexas — nem sempre a verdade se impõe imediatamente ou de forma automática.

Quando o relatório foi revisto, todos perceberam que as cifras haviam sido manipuladas — no fim, a mentira foi vencida.
Mesmo que pareça que levou vantagem, o empregado foi desmascarado mais tarde; prova de que a mentira acaba sempre por ser descoberta.

Nem sempre a verdade vence rapidamente: interesses económicos, políticos ou sociais podem ocultar mentiras durante anos.
Em sistemas com controlo da informação ou impunidade, a mentira pode persistir apesar da evidência em contrário.
O provérbio pressupõe uma moral universal que nem sempre se cumpre na prática; há exceções e atrasos na revelação da verdade.