A quem muito dorme, dorme‑lhe a fazenda

A quem muito dorme, dorme-lhe a fazenda.
 ... A quem muito dorme, dorme-lhe a fazenda.

Adverte que a inércia ou a preguiça podem levar à perda de bens, oportunidades ou rendimentos.

Versão neutra

Quem dorme demasiado perde os seus bens.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que a inação, a procrastinação ou a preguiça podem levar à perda de bens, oportunidades ou rendimentos; funciona como advertência para agir em tempo útil.
  • Posso usar este provérbio em contexto formal?
    É mais apropriado em contextos informais. Em registos formais, prefira uma formulação neutra como «Quem procrastina perde oportunidades».
  • É um provérbio ofensivo ou discriminatório?
    Não é ofensivo em si; é moralizador. Deve evitar‑se usá‑lo para julgar pessoas cujas circunstâncias (saúde, privação) expliquem a inação.

Notas de uso

  • Usa-se para censurar ou advertir alguém por falta de iniciativa, trabalho ou diligência.
  • Tom geralmente moralizador ou proverbinal; comum em registos informais e familiares.
  • A palavra 'fazenda' deve entender‑se aqui de forma figurada: bens, propriedade ou meios de subsistência, não só uma quinta.
  • Pode soar antiquado em contextos formais devido ao léxico ('fazenda') — versão atualizada costuma ser preferida.

Exemplos

  • Quando os vizinhos se queixavam de que a loja continuava fechada, o comerciante replicou: «A quem muito dorme, dorme‑lhe a fazenda».
  • No conselho de família sobre a herança, a tia avisou o sobrinho que procrastinava: «Não fiques à espera — a quem muito dorme, dorme‑lhe a fazenda».
  • O treinador insistiu com a equipa: «Treinares uma vez por outra não chega; a quem muito dorme, dorme‑lhe a fazenda.»

Variações Sinónimos

  • Quem dorme demais perde o que tem
  • Quem muito dorme, pouco aproveita
  • Quem dorme, perde (o que tem)
  • Quem fica à espera, perde a vez

Relacionados

  • Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer
  • Quem não arrisca não petisca
  • Quem não trabalha, não come

Contrapontos

  • O descanso e o sono são necessários para a saúde e a produtividade; a crítica à inércia não invalida a necessidade de repouso.
  • Nem toda a falta de iniciativa resulta de preguiça — fatores económicos, sociais ou de saúde podem limitar a ação individual.
  • Algumas oportunidades são distribuídas de forma desigual; o esforço pessoal nem sempre garante sucesso.

Equivalentes

  • inglês
    You snooze, you lose.
  • espanhol
    Quien mucho duerme, poco aprovecha.
  • italiano
    Chi troppo dorme perde (le sue cose).