Água detida má para bebida.

O que fica parado ou sem renovação deteriora-se e pode tornar-se prejudicial — advertência contra a estagnação.

Versão neutra

Água parada não é própria para consumo.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Que a estagnação provoca deterioração; algo que não se renova pode tornar‑se nocivo ou inútil.
Posso usar o provérbio para falar de carreiras e empresas?
Sim. É comum empregá‑lo metaforicamente para defender a inovação ou criticar a falta de mudanças em pessoas, equipas e organizações.
Há situações em que o provérbio não se aplica?
Sim. Em processos que exigem estabilidade, maturação ou preservação controlada (ex.: conservação de documentos, envelhecimento de vinho), a permanência não é necessariamente prejudicial.
O provérbio é ofensivo?
Geralmente não. Tem carácter aconselhador. Pode ser recebido como crítica se aplicado directamente a alguém sem contexto.

Uso literal: refere‑se, de forma prática, à água estagnada que não é própria para consumo.
Uso metafórico: aplica‑se a pessoas, organizações, projectos ou ideias que não se renovam.
Registo: popular e proverbial; adequado em conversas informais ou em texto explicativo sobre mudança/renovação.
Tom: aconselhador/aconselhador; costuma servir para justificar alterações ou criticar imobilismo.

Literal: Não deixes o balde com água fora; água detida má para bebida — pode criar insectos e bactérias.
Metafórico: A empresa precisava de inovação; como diz o provérbio, água detida má para bebida — actualizaram os processos.
Conselho pessoal: Não fiques muito tempo no mesmo trabalho só por segurança; água detida má para bebida, arrisca novas experiências.

Em alguns contextos, a estabilidade ou a imobilidade é desejável (ex.: conservação de bens, envelhecimento controlado de vinhos).
Nem toda a permanência é negativa — processos que requerem tempo e paciência não são 'água detida' prejudicial.
Usar o provérbio sem considerar o contexto pode levar a mudanças precipitadas onde a continuidade é benéfica.