Não há pior defeito que o do pobre orgulhoso

Afirma que o orgulho em pessoas pobres é considerado um defeito especialmente grave, criticando a recusa em aceitar ajuda ou humilhar‑se por orgulho.

Versão neutra

Considera‑se especialmente censurável o orgulho de quem vive na pobreza quando o impede de procurar ou aceitar ajuda.

O que significa este provérbio?
Significa que o orgulho, quando é mantido por alguém em situação de pobreza e impede aceitar ajuda ou mudar a situação, é visto como um defeito particularmente reprovável.
É ofensivo usar este provérbio?
Pode ser. O provérbio traduz um juízo moral que estigmatiza pessoas pobres; convém ter cuidado para não humilhar nem desvalorizar quem vive em dificuldades económicas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos em que se pretende criticar a recusa persistente de ajuda por motivos de orgulho, sobretudo em conversas informais ou literárias. Evite‑o em situações de aconselhamento ou apoio social.
Há alternativas mais neutras?
Sim. Por exemplo: «É prejudicial recusar ajuda por orgulho» ou «O orgulho pode impedir quem precisa de melhorar a sua situação».

Usa‑se para comentar comportamentos em que alguém, apesar da necessidade, recusa auxílio por orgulho ou vaidade.
Registro: frase popular e coloquial; pode soar moralizadora ou classista em contextos modernos.
Cautela: evita‑se empregar para humilhar ou estigmatizar pessoas em situação de pobreza — o provérbio reflecte um juízo social e não uma verdade universal.
Pode aparecer em conversas familiares, narrativas populares ou como advertência contra a recusa de ajuda.

Quando recusou o trabalho temporário por orgulho, os vizinhos comentaram: «Não há pior defeito que o do pobre orgulhoso».
Ela deixou escapar algumas palavras duras sobre aceitar caridade; alguém respondeu que, na atitude dela, se via o provérbio «Não há pior defeito que o do pobre orgulhoso».
O conselho da família foi claro: orgulhar‑se até perder oportunidades só agravaria a situação — «não há pior defeito que o do pobre orgulhoso», disseram.

O orgulho pode ser fonte de dignidade e autoestima; nem todo orgulho em quem é pobre é negativo.
Classificação moral da pobreza é problemática: a frase pode reforçar estigmas sociais e desvalorizar circunstâncias económicas.
Recusar ajuda por motivos culturais ou pessoais não equivale necessariamente a um «defeito».