Quem cuida da vida dos outros, se esquece da sua.

Quem cuida da vida dos outros, se esquece da sua.
 ... Quem cuida da vida dos outros, se esquece da sua.

Alerta para o risco de negligenciar a própria vida ao dedicar-se excessivamente à vida alheia.

Versão neutra

Quem se ocupa excessivamente da vida alheia acaba por negligenciar a sua própria.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa-se ao aconselhar alguém a priorizar a própria vida ou quando se quer alertar para o excesso de intromissão noutros. Evitar em situações onde o cuidado é necessário (por exemplo, prestação de cuidados).
  • É um provérbio ofensivo?
    Pode soar crítico se dirigido a quem ajuda os outros; o tom e o contexto determinam se é recebido como conselho útil ou como acusação.
  • Tem origem histórica conhecida?
    Não há autor ou data claros; trata-se de uma máxima de sabedoria popular presente em várias línguas e culturas.
  • Como conciliar este provérbio com a importância do apoio comunitário?
    O provérbio destaca o risco da autonegligência. A conciliação passa por estabelecer limites, partilhar responsabilidades e cuidar também do próprio bem‑estar.

Notas de uso

  • Usa-se para aconselhar alguém a não gastar energia a resolver ou controlar a vida dos outros em detrimento dos seus próprios interesses.
  • Tom e contexto: pode traduzir reproche, conselho ou observação neutra; em ambientes formais, prefira uma formulação menos proverbial.
  • Evitar usar de forma acusatória em relações delicadas — pode ferir quem já presta cuidados ou participa em apoio comunitário.
  • Aplica-se tanto a situações pessoais (família, amizades) como profissionais (colegas, gestão).

Exemplos

  • Desde que passou a controlar cada movimento do irmão, perdeu tempo e saúde — quem cuida da vida dos outros, se esquece da sua.
  • No escritório, ela começou a resolver os problemas de todos e esqueceu os seus prazos; é um bom exemplo de como quem cuida da vida dos outros se esquece da sua.

Variações Sinónimos

  • Quem se mete na vida dos outros esquece a sua.
  • Quem muito cuida dos outros, pouco cuida de si.
  • Quem vive pela vida alheia perde a sua.

Relacionados

  • Não metas o nariz onde não és chamado.
  • Cada um sabe onde lhe aperta o sapato.
  • Ajuda, mas não te anulues.

Contrapontos

  • Cuidar de outras pessoas pode ser uma expressão legítima de solidariedade e responsabilidade; o provérbio não invalida o valor do apoio mútuo.
  • Em contextos familiares ou de cuidados profissionais, dedicar-se à vida dos outros pode ser necessário e ético, desde que não haja autoanulação.
  • A noção de negligência própria depende dos limites estabelecidos; a solução não é sempre afastar-se, mas aprender a pôr limites saudáveis.

Equivalentes

  • Inglês
    He who minds other people's business forgets his own.
  • Espanhol
    Quien cuida de la vida de los demás se olvida de la suya.
  • Francês
    Celui qui s'occupe de la vie des autres oublie la sienne.

Provérbios