Rico é quem nada deve

Rico é quem nada deve.

Define riqueza como ausência de dívidas: ter liberdade financeira e não depender de credores é, segundo o provérbio, a verdadeira riqueza.

Versão neutra

Rico é quem não tem dívidas

O que significa exactamente este provérbio?
Significa que a verdadeira riqueza pode ser entendida como a liberdade que resulta de não dever dinheiro a terceiros: sem dívidas há menor dependência e menos risco financeiro.
Isso quer dizer que devo evitar sempre qualquer dívida?
Não necessariamente. O provérbio valoriza a prudência, mas, no mundo atual, dívidas bem geridas e destinadas a investimentos (habitação, educação, negócio) podem ser úteis e até aumentarem a riqueza.
Posso usar este provérbio em ambiente empresarial?
Sim, especialmente ao discutir gestão do risco e solvência. Contudo, em negócios é comum aceitar alguma dívida estratégica (alavancagem) para crescer.
É um conselho financeiro válido hoje em dia?
É um princípio útil como orientação para evitar consumo excessivo com recurso a crédito e para priorizar a redução de dívidas de alto custo. Deve ser conciliado com decisões informadas sobre investimento e financiamento.

Usa-se para enfatizar a importância de evitar dívidas e viver dentro das possibilidades.
Aplica-se em conselhos sobre poupança, controlo de despesas e prudência na contratação de crédito.
Pode ser usado de forma irónica quando alguém tem poucos bens mas nenhuma dívida.
Não implica necessariamente que possuir bens não conte como riqueza; sublinha sobretudo a liberdade que advém de não dever a terceiros.

Depois de anos a pagar empréstimos, ela sentiu-se finalmente livre: 'Rico é quem nada deve', comentou, sorrindo.
O consultor financeiro repetiu o provérbio ao explicar por que priorizaram a amortização do crédito em vez de novas compras: ser livre de dívidas aumenta a segurança.

Dívida pode ser instrumento produtivo: empréstimos para educação, habitação ou investimento podem aumentar o património e a capacidade de rendimento.
Num contexto moderno, medir riqueza apenas pela ausência de dívidas ignora ativos, património e rendimento futuro.
A disponibilidade de crédito pode ser necessária para crescer um negócio; evitar sempre dívidas pode limitar oportunidades.
Existem dívidas com custos reduzidos e grande utilidade (ex.: taxa fixa baixa para investimento) que não comprometem a liberdade financeira.