Mal vai a grande fortuna, se a economia não dirige.

Uma grande riqueza perde‑se rapidamente se não for dirigida com prudência e boa gestão; a poupança e a administração são essenciais para conservar a fortuna.

Versão neutra

Uma grande fortuna vai mal se não for bem gerida e se não houver poupança.

Faqs

• Qual é a origem deste provérbio?
  Não se conhece um autor ou data precisos. Reflete uma ideia antiga sobre a necessidade de administração (economia no sentido de gestão) presente em muitas culturas.
• Quando é apropriado usar este provérbio?
  Quando se quer alertar para que riqueza ou recursos só se mantêm se houver disciplina nos gastos e boa gestão, seja em família, empresa ou Estado.
• A palavra 'economia' refere‑se ao que exatamente?
  Aqui 'economia' significa gestão, administração e frugalidade — não apenas a disciplina macroeconómica; remete à ideia de bem governar os recursos.

Notas de uso

• Advertência sobre a necessidade de gestão financeira e disciplina nos gastos.
• Aplicável a famílias, empresas e instituições: ter muitos recursos não substitui boa administração.
• Usa‑se em registo formal e coloquial para sublinhar que bens sem controlo tendem a dissipar‑se.
• A palavra «economia» aqui refere‑se à gestão e frugalidade (origem grega: oikonomia = administração da casa).

Exemplos

• Mesmo com um aumento substancial do orçamento, a empresa entrou em dificuldades porque não controlou as despesas — mal vai a grande fortuna, se a economia não dirige.
• Herdei uma quantia avultada, mas aprendi depressa que sem planeamento e contenção se esgota tudo: mal vai a grande fortuna, se a economia não dirige.
• O país tinha recursos naturais abundantes, mas a falta de políticas de gestão levou à crise: o provérbio encaixa bem nesta situação.

Variações Sinónimos

• Riqueza mal gerida não dura.
• Fortuna sem economia acaba depressa.
• Uma grande riqueza sem gestão é vã.

Relacionados

• Poupança e disciplina financeira
• Gestão doméstica e empresarial
• Princípios de administração e controlo de custos
• Provérbios sobre prudência e moderação

Contrapontos

• Nem toda a dispêndio é negativo: investimentos calculados e consumo responsável podem aumentar riqueza a longo prazo.
• Algumas fortunas mantêm‑se por via de rendimentos contínuos (ex.: rendas, negócios lucrativos) mesmo com gastos elevados.
• Excesso de frugalidade pode impedir oportunidades de crescimento — há um equilíbrio entre poupança e investimento.

Equivalentes

• Inglês
  A fool and his money are soon parted (um tolo e o seu dinheiro depressa se separam).
• Francês
  L'argent mal administré ne dure pas.
• Espanhol
  La riqueza mal administrada no dura.
• Latim (parafraseado)
  Fortuna male administrata non durat.