O ócio é o mais económico dos vícios

Afirma que a preguiça ou o tempo desocupado são vícios que exigem pouco ou nenhum gasto material, apesar de poderem ter consequências negativas.

Versão neutra

O ócio tende a implicar menos despesa material do que outros vícios.

O que quer dizer este provérbio em poucas palavras?
Significa que o ócio ou a preguiça exigem pouca despesa material em comparação com outros vícios, mas podem ter consequências negativas.
É um provérbio ofensivo chamar alguém assim?
Pode ser interpretado como repreensão; deve evitar‑se quando a pessoa enfrenta desemprego involuntário, doença ou outras circunstâncias alheias à vontade.
Em que contextos se usa habitualmente?
Usa‑se para censurar a inatividade, em conversas familiares, crónicas ou comentários sociais; também aparece em textos que valorizam o trabalho e a iniciativa.
Tem origem conhecida?
Não há origem específica confirmada; trata‑se de uma formulação da sabedoria popular que circula em variantes por línguas românicas.

Usado para criticar a preguiça ou a inatividade, frequentemente com tom moralizante.
Registo: literário ou coloquial culto; pode soar antiquado em contextos informais modernos.
Tom: pode ser irónico, censurador ou descritivo consoante o contexto.
Evitar usar para estigmatizar pessoas em desemprego involuntário ou com limitações de saúde.

Depois de semanas sem se mexer, comentou-se na aldeia: 'Ela anda sempre sem fazer nada — o ócio é o mais económico dos vícios.'
Num artigo sobre tempo livre e produtividade: 'Embora o ócio pareça barato, pode ter custo social e profissional; o ócio é o mais económico dos vícios no plano material, mas pesa a longo prazo.'
Diz-se frequentemente, em tom de repreensão: 'Não fiques aí a perder tempo — o ócio é o mais económico dos vícios e acaba por prejudicar-te.'

O ócio pode ser necessário para a recuperação física e mental; tempo de descanso não é automaticamente vício.
Nem toda a ociosidade é preguiça: períodos de reflexão ou criação artísticas exigem inatividade aparente.
Atribuir a falta de ocupação apenas a falhas individuais ignora fatores sociais e económicos que limitam o acesso ao trabalho.