Tempo cura o enfermo, e não o ungüento.

Significa que a recuperação depende sobretudo do tempo; remédios podem ajudar, mas o restabelecimento completo exige tempo e paciência.

Versão neutra

O tempo cura o doente; não é o unguento que o cura sozinho.

Quando devo usar este provérbio?
Use-o para lembrar alguém de ter paciência quanto à recuperação ou resolução de um problema que naturalmente exige tempo.
O provérbio desvaloriza os medicamentos?
Não necessariamente. Reconhece o papel dos remédios, mas enfatiza que o processo de cura não se resolve só com aplicações rápidas; o tempo é determinante.
Aplica-se apenas a doenças físicas?
Não — aplica-se também a feridas emocionais, traumas, conflitos e processos sociais que precisam de evolução gradual.

Usa-se para temperar expectativas de recuperação física ou emocional — lembra que não há cura instantânea.
Pode servir como conselho para ter paciência após uma intervenção médica ou um período difícil.
Não pretende desvalorizar a medicina: reconhece o papel do tratamento, mas enfatiza que o processo de cura leva tempo.
Usa-se também em sentido figurado, para problemas sociais ou pessoais que necessitam de evolução gradual.

Depois da cirurgia, o médico disse que tinha de ser paciente: 'tempo cura o enfermo, e não o unguento'.
Ela acreditava que o luto precisava de tempo; os amigos lembraram-lhe que 'tempo cura o enfermo, e não o ungüento'.
Quando o atleta regressou às corridas, o treinador explicou que a recuperação exige calma e persistência — o tempo é decisivo.

Em casos agudos, intervenções médicas imediatas são essenciais e podem salvar vidas.
Medicamentos e terapias modernas aceleram a recuperação e não devem ser negligenciados por se confiar apenas no tempo.
O provérbio não serve para justificar omissão de cuidados; é um lembrete de que alguns processos exigem tempo mesmo com tratamento.