Cão ladrador, mau mordedor.

Cão ladrador, mau mordedor.
 ... Cão ladrador, mau mordedor.

Quem ameaça muito costuma não provocar dano efetivo; ruído exterior não implica perigo real.

Versão neutra

Quem muito ladra, pouco morde.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado quando se quer relativizar ameaças verbais ou comportamentos ruidosos que, pelo historial ou contexto, parecem pouco propensos a resultar em ação concreta.
  • O provérbio implica que nunca se deve levar a sério quem ameaça?
    Não. O provérbio aponta uma tendência geral, não uma regra absoluta; convém avaliar sempre o contexto e possíveis sinais de risco real.
  • Há registo histórico comprovado da origem desta formulação?
    Não há origem documentada única. Trata‑se de um provérbio popular presente em muitas línguas, fruto de observações comportamentais transpostas entre culturas.

Notas de uso

  • Usa‑se para relativizar a gravidade de ameaças verbais ou de comportamentos exuberantes que parecem intimidar, mas que raramente se concretizam em ação.
  • Registo coloquial, comum em conversas informais; pode ser usado tanto em contexto pessoal como profissional para aconselhar calma.
  • Não deve ser usado para subestimar situações em que a pessoa ou a situação mostrou historial de ação, pois é uma generalização.
  • Forma muitas vezes empregue como tranquilizador: descreve uma tendência, não uma regra absoluta.

Exemplos

  • Quando o chefe começou a fazer ameaças, todos ficaram nervosos, mas acabámos por pensar: cão ladrador, mau mordedor — era sobretudo blá-blá.
  • Não te preocupes tanto com as críticas do vizinho; ele adora chamar atenção, mas raramente toma medidas concretas; cão ladrador, mau mordedor.

Variações Sinónimos

  • Cão que ladra não morde.
  • Quem muito ladra, pouco morde.
  • Quem muito ameaça, raramente faz mal.

Relacionados

  • Quem muito fala, pouco faz.
  • Pôr a mão na massa (conteúdo prático em vez de palavras).
  • Aparência enganadora.

Contrapontos

  • Nem sempre é verdade: quem grita muito pode agir, por isso convém aferir o historial e o contexto antes de ignorar uma ameaça.
  • O provérbio pode minimizar riscos reais e conduzir a subestimação de comportamentos passíveis de escalada.

Equivalentes

  • Inglês
    Barking dog seldom bites.
  • Espanhol
    Perro ladrador, poco mordedor.
  • Francês
    Chien qui aboie ne mord pas.
  • Alemão
    Bellende Hunde beißen nicht.
  • Italiano
    Cane che abbaia non morde.