A morte não escolhe nem reis nem pobres.
Expressa que a morte atinge todas as pessoas, independentemente da posição social, riqueza ou poder.
Versão neutra
A morte atinge igualmente ricos e pobres.
Faqs
- Qual é a origem deste provérbio?
A origem exacta é incerta; trata-se de uma ideia antiga presente em muitas culturas e línguas. Frases com significado semelhante aparecem em literatura e tradição oral ao longo dos séculos. - Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em reflexões sobre a finitude humana, conversas sobre igualdade perante a morte ou em contextos que queiram enfatizar que ninguém está isento de morrer. Deve evitar‑se em circunstâncias de luto recente, onde pode ferir sensibilidades. - O provérbio é uma afirmação científica?
Não. É uma expressão moral e retórica que sublinha a inevitabilidade da morte. Não nega que existam desigualdades sociais que afectem risco e esperança de vida.
Notas de uso
- Usa-se para sublinhar a universalidade da morte ou para relativizar diferenças sociais diante da finitude.
- Registo: predominante em linguagem coloquial e em reflexões morais ou filosóficas; pode aparecer em contextos literários e jornalísticos.
- Tom: pode ser usado de forma contemplativa, consoladora ou para advertir; atenção ao contexto, pois pode ser sensível para quem enfrenta perda recente.
- Não é uma afirmação científica: refere-se à ideia social e ética de que ninguém é imune à morte, não que não existam diferenças de risco entre grupos sociais.
Exemplos
- Quando a notícia da tragédia chegou, muitos comentaram que "a morte não escolhe nem reis nem pobres" para recordar que ninguém está imune.
- Num debate sobre saúde pública, o orador usou o provérbio "a morte não escolhe nem reis nem pobres" para sublinhar a importância de medidas disponíveis para toda a população.
Variações Sinónimos
- A morte não escolhe ricos nem pobres.
- A morte é a grande igualadora.
- A morte não poupa ninguém.
- Todos são iguais perante a morte.
Relacionados
- A morte é a grande niveladora.
- Todos somos mortais.
- Ninguém foge da morte.
Contrapontos
- Embora a morte seja inevitável para todos, fatores sociais, económicos e ambientais influenciam a esperança de vida e a exposição a riscos.
- No plano prático, o acesso a cuidados de saúde, condição de trabalho e condições de vida podem criar diferenças reais nas probabilidades de morrer prematuramente.
- O provérbio é uma generalização útil em termos morais e retóricos, mas não substitui análises estatísticas e sociais sobre mortalidade.
Equivalentes
- Inglês
Death makes no distinction between rich and poor. - Espanhol
La muerte no distingue entre ricos y pobres. - Francês
La mort ne fait pas de distinction entre riches et pauvres. - Alemão
Der Tod macht keinen Unterschied zwischen Reich und Arm. - Italiano
La morte non distingue tra ricchi e poveri.