A quem dão, não escolhe

A quem dão, não escolhe.
 ... A quem dão, não escolhe.

Quem recebe um presente, favor ou oferta deve aceitar o que lhe é dado em vez de exigir ou recusar escolhas.

Versão neutra

Quem recebe um presente ou favor não pode escolher o que lhe é oferecido.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em contextos informais para lembrar alguém a aceitar um presente, favor ou oportunidade quando não há alternativa óbvia. Evite usá‑lo para justificar condições injustas ou perigosas.
  • Significa que nunca se deve recusar um presente?
    Não. O provérbio encoraja aceitação pragmática, mas recusar um presente é legítimo se for ofensivo, perigoso ou se houver alternativas razoáveis.
  • É igual ao provérbio "A cavalo dado não se olha o dente"?
    São muito semelhantes: ambos defendem não criticar nem exigir quando se recebe algo. A forma apresentada enfatiza mais a impossibilidade de escolher.

Notas de uso

  • Usa‑se para justificar aceitação de algo oferecido sem exigir alternativas.
  • Registro: familiar e coloquial; adequado em conversas informais e advertências leves.
  • Pode ter tom pragmático (aceitar o que há) ou admonitório (não ser exigente).
  • Cautela: não serve para justificar ofertas injustas, humilhantes ou perigosas.

Exemplos

  • A associação ofereceu a voluntária uma posição diferente da que ela esperava; ela aceitou dizendo: «A quem dão, não escolhe».
  • Na refeição comunitária não havia opções; os que foram servir‑se lembraram que, muitas vezes, «a quem dão, não escolhe» e comeram o prato disponível.

Variações Sinónimos

  • A quem dão não se escolhe
  • A quem dá não se pergunta
  • Não se escolhe a quem dá
  • Não se olha o dente ao cavalo dado (semelhante)

Relacionados

  • A cavalo dado não se olha o dente
  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar
  • Quem não tem cão, caça com gato

Contrapontos

  • Pode ser usado para silenciar legítimas preferências quando há disponibilidade de escolhas.
  • Não justifica aceitar presentes ou ofertas que sejam humilhantes, perigosas ou exploradoras.
  • Em contextos profissionais ou de consumo, recusar ou negociar pode ser legítimo — o provérbio não elimina direitos do recebedor.

Equivalentes

  • inglês
    Beggars can't be choosers.
  • espanhol
    A caballo regalado no se le mira el diente.
  • francês
    À cheval donné on ne regarde pas les dents.
  • alemão
    Einem geschenkten Gaul schaut man nicht ins Maul.