A morte não poupa nem o fraco nem o forte.

A morte não poupa nem o fraco nem o forte.
 ... A morte não poupa nem o fraco nem o forte.

A morte é imparcial: pode atingir qualquer pessoa, independentemente da força, posição ou condição.

Versão neutra

A morte não distingue entre o fraco e o forte.

Faqs

  • O provérbio deve ser tomado à letra?
    É sobretudo uma generalização ética e cultural sobre a universalidade da morte. Não é uma afirmação científica absoluta: factores como saúde, prevenção e contexto social influenciam a probabilidade de morte.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Em reflexões sobre mortalidade, humildade ou igualdade diante da morte, e como aviso contra a arrogância. Evita‑se em contextos de luto recente ou quando possa ser insensível.
  • Pode o provérbio ser considerado fatalista?
    Sim, pode ser interpretado como fatalista. Contudo, muitas utilizações visam mais a lembrança da vulnerabilidade humana do que a negação de medidas preventivas ou de responsabilidade.

Notas de uso

  • Usa-se para lembrar a universalidade da mortalidade ou para contrariar a ideia de invencibilidade.
  • Pode ser usado em contextos filosóficos, religiosos e didácticos, ou como advertência contra a arrogância.
  • Evita-se empregá‑lo de forma leviana em situações de luto ou quando possa causar sofrimento desnecessário; contextualiza sempre a intenção.
  • Não deve ser interpretado como determinismo absoluto — medidas de prevenção e cuidados médicos alteram riscos individuais.

Exemplos

  • Depois da catástrofe, o presidente lembrou que 'a morte não poupa nem o fraco nem o forte' para apelar à solidariedade na recuperação.
  • Em debates sobre segurança no trabalho, alguém mencionou que 'a morte não poupa nem o fraco nem o forte' para sublinhar a necessidade de regras rigorosas para todos os trabalhadores.
  • Ao falar sobre a fragilidade da vida, a professora citou o provérbio para estimular os alunos a valorizarem o tempo e as relações.

Variações Sinónimos

  • A morte não distingue ricos de pobres.
  • A morte é igual para todos.
  • Ninguém escapa à morte.
  • A morte não poupa ninguém.

Relacionados

  • Somos mortais
  • Ninguém é eterno
  • A vida é breve
  • Humildade diante da natureza

Contrapontos

  • Avanços médicos e medidas preventivas reduzem o risco de morte em muitas circunstâncias.
  • Desigualdades sociais e económicas afetam a exposição a perigos e o acesso a cuidados, pelo que o impacto não é totalmente igual para todos.
  • Algumas mortes são evitáveis; o provérbio refere‑se sobretudo à vulnerabilidade humana em geral, não a inevitabilidade absoluta.

Equivalentes

  • Inglês
    Death spares neither the weak nor the strong.
  • Espanhol
    La muerte no perdona ni al débil ni al fuerte.
  • Francês
    La mort n'épargne ni le faible ni le fort.
  • Latim (variante)
    Mors nec debilem nec fortem parcit.