Jogarás, pedirás, furtarás.

Jogarás, pedirás, furtarás.
 ... Jogarás, pedirás, furtarás.

Aviso de que o vício do jogo (ou comportamentos de risco) pode conduzir à ruína económica e a atitudes desesperadas, como pedir ajuda ou furtar.

Versão neutra

Se jogares, podes acabar por pedir ajuda ou até furtar para te safar.

Faqs

  • O que significa exatamente este provérbio?
    Significa que o jogo e comportamentos similares podem levar à perda de recursos e, em situações extremas, a pedir ajuda ou a cometer furtos para sobreviver; é uma advertência moral contra esses riscos.
  • Este provérbio é ofensivo ou estigmatizante?
    Pode ser considerado estigmatizante por simplificar e moralizar problemas complexos como a dependência e a pobreza. deve usá‑lo com cautela e sensibilidade.
  • Posso usar o provérbio num discurso formal?
    Sim, se contextualizado e sem intenção de humilhar; em contextos técnicos ou institucionais é preferível explicar os riscos com dados e evitar linguagem que estigmatize.

Notas de uso

  • Tom moralizante: é usado para advertir contra o jogo e outras práticas que levam à perda de meios de subsistência.
  • Registo: coloquial e proverbial; pode soar severo ou antiquado em contextos formais.
  • Estrutura: dirigida à segunda pessoa do singular (tu) no futuro do indicativo — indica consequência tida como provável.
  • Contextos de uso: conversas familiares, advertências sociais, textos que criticam o jogo ou dependências.
  • Não pretende descrever inevitabilidade absoluta; funciona como generalização moral/hiperbólica.

Exemplos

  • Quando o filho começou a perder salários nas apostas, a mãe suspirou: «Jogarás, pedirás, furtarás» — um aviso para o perigo do vício.
  • Numa reunião sobre prevenção do jogo, um técnico citou o provérbio para ilustrar os riscos económicos e sociais associados às apostas compulsivas.
  • Ele repetiu o ditado como uma advertência: «Não entres por aí — jogarás, pedirás, furtarás», referindo‑se a hábitos de gasto irracionais.

Variações Sinónimos

  • Jogarás, pedirás e roubarás.
  • Quem joga acaba por pedir ou furtar.
  • Joga, pede, furta (variante mais curta).
  • Se jogares, pedes e furtas (construção alternativa).

Relacionados

  • Quem brinca com fogo acaba por se queimar.
  • Quem semeia ventos colhe tempestades.
  • Mais vale prevenir do que remediar.
  • O vício leva à ruína.

Contrapontos

  • Não é inevitável: nem toda a pessoa que joga acabará a pedir ou a furtar — variáveis como apoio social, responsabilidade e regulação fazem diferença.
  • Generalização moralizante: o provérbio reduz causas complexas (por exemplo, pobreza ou dependência) a uma consequência linear.
  • Uso estigmatizante: pode contribuir para estigmatizar quem tem problemas com jogo em vez de promover tratamento e apoio.
  • Em contextos contemporâneos, defesa do jogo responsável e medidas regulatórias atenuam alguns riscos apontados pelo provérbio.

Equivalentes

  • Inglês
    If you gamble, you'll end up begging or stealing.
  • Espanhol
    Jugarás, pedirás, hurtarás.
  • Francês
    Tu joueras, tu mendieras, tu voleras.
  • Alemão
    Wer spielt, wird betteln oder stehlen müssen.