Melhor é merecer sem ter que ter sem merecer.

É preferível ser digno do que possuir algo sem o merecer; valoriza o mérito e a integridade sobre ganhos imerecidos.

Versão neutra

É melhor merecer algo sem o ter do que ter algo sem o merecer.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que é mais valioso e moralmente preferível ser digno do que possuir algo de que não se é merecedor; coloca o mérito e a integridade acima da posse imerecida.
Em que contextos se pode usar este provérbio?
Usa-se em contextos de ética profissional, debates sobre privilégios, liderança, reconhecimento e justiça social, quando se quer enfatizar a importância do mérito.
Há críticas a esta ideia?
Sim. Alguns apontam que o provérbio ignora desigualdades estruturais que impedem que o merecimento se traduza em bens ou posições, e que, em certos casos práticos, ter algo sem merecer pode ser inevitável ou vantajoso.

Usa-se para defender ética, mérito e justiça em contextos profissionais, sociais ou pessoais.
Tom rhetorical: frequentemente usado como crítica a privilégios obtidos sem esforço ou por vício de poder.
Registo: pode aparecer tanto em linguagem coloquial como em textos formais; adapta-se bem a discursos sobre liderança e integridade.
Cautela: não ignora desigualdades estruturais que impedem que o merecimento se traduza em aquisição; pode soar moralista se usado sem sensibilidade social.

Na candidatura ao cargo, preferi recusar apoio indevido: melhor é merecer sem ter que ter sem merecer, disse aos colegas.
Quando herdou a empresa, lembrou-se do provérbio — sentia que era melhor merecer a liderança do que ocupar o lugar sem a autoridade conquistada.

Em algumas situações práticas (ex.: heranças, decisões de emergência) ter algo sem merecer pode ser inevitável ou útil.
O provérbio pressupõe igualdade de oportunidades; em sociedades com desigualdade estrutural, merecer nem sempre leva a obter.
Valorizar apenas o mérito pessoal pode negligenciar factores externos como sorte, redes de contactos ou discriminação.