Não saber é mau, e não querer saber é pior.

Não saber é mau, e não querer saber é pior.
 ... Não saber é mau, e não querer saber é pior.

A ignorância involuntária é negativa, mas a recusa deliberada em procurar saber ou aprender é eticamente e praticamente mais reprovável.

Versão neutra

Não saber é mau; recusar saber é pior.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se pretende criticar a recusa deliberada em procurar informação ou aprender, especialmente se essa recusa causa danos ou impede soluções.
  • O provérbio condena sempre quem evita saber?
    Não necessariamente; aponta para uma avaliação ética comum, mas há circunstâncias legítimas para evitar informação (proteção emocional, falta de acesso).
  • Como responder a alguém que recusa aprender?
    Tentar clarificar as consequências práticas da recusa, oferecer recursos acessíveis e, se aplicável, explicar responsabilidades profissionais ou sociais.
  • Serve este provérbio em contextos formais, como políticas públicas?
    Sim: é frequentemente invocado para justificar transparência, educação pública e responsabilidade cívica; convém usar linguagem menos moralizadora em debates técnicos.

Notas de uso

  • Usa-se para distinguir entre ignorância involuntária (falta de conhecimento) e ignorância voluntária (recusa em aprender).
  • Tem tom condenatório: costuma servir como crítica a quem evita informação por conveniência, medo ou interesse próprio.
  • Aplicável em contextos pessoais, profissionais, educativos e cívicos — por exemplo, em decisões de saúde pública, formação profissional ou debates éticos.
  • Não é absoluto — há situações (proteção psicológica, limites pessoais) em que recusar informação pode ser legítimo; o provérbio tende a uma avaliação moral.

Exemplos

  • Num projeto, alguém que não conhece uma ferramenta pode ser perdoado, mas quem recusa a formação necessária compromete toda a equipa — não saber é mau, e não querer saber é pior.
  • Na discussão sobre saúde, ignorar dados por preconceito agrava o problema: não saber é mau, não querer saber é pior.
  • Quando se trata de segurança no trabalho, a falta de conhecimento exige formação; recusar aprender procedimentos de segurança é uma responsabilidade grave.
  • Numa amizade, interessar-se por não ver os problemas do outro para evitar conflitos pode prejudicar mais do que admitir ignorância e procurar ajuda.

Variações Sinónimos

  • Ignorar é mau; fingir ignorância é pior.
  • Não saber é falha; não querer saber é escolha pior.
  • A ignorância desculpa-se, a recusa em saber não.

Relacionados

  • Quem não pergunta, não aprende.
  • Mais vale saber do que supor.
  • A ignorância não é desculpa (expressão comum).
  • Quem procura acha.

Contrapontos

  • Recusar saber pode ser uma estratégia legítima de autoproteção emocional (p.ex. evitar informação traumática).
  • Nem toda a recusa em saber é por preguiça ou má-fé; fatores sociais, económicos ou de acesso à informação limitam opções.
  • Em certas culturas, aceitar saber nem sempre é visto como urgente ou necessário; o provérbio reflecte um juízo de valor particular.

Equivalentes

  • Inglês
    Not knowing is bad, but not wanting to know is worse.
  • Espanhol
    No saber es malo, y no querer saber es peor.
  • Francês
    Ne pas savoir est mauvais, et ne pas vouloir savoir est pire.

Provérbios