O direito é a força.

Sugere que aquilo que o poder impõe ou consegue fazer passa a ser considerado 'direito' ou legítimo.

Versão neutra

O que o poder impõe tende a ser considerado como direito.

O provérbio afirma que a força legitima o que é justo?
O provérbio descreve uma relação observada entre poder e legitimidade — que, na prática, o que é imposto pelo poderoso passa a ser aceite como direito. Não é uma justificativa moral, apenas uma observação ou crítica.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Em contextos analíticos ou críticos sobre política, história ou relações de poder, para sublinhar que normas ou leis resultaram do exercício da força e não de consenso legítimo.
Significa que não existe direito justo?
Não. O provérbio destaca um fenómeno factual em certas circunstâncias, mas muitas teorias jurídicas e políticas defendem que o direito deve basear-se em princípios, legitimidade e Estado de direito.
É uma expressão ofensiva ou sensível?
Em si, não é uma expressão ofensiva, mas pode ser polémica ou crítica quando aplicada a regimes, governos ou instituições; convém contextualizar.

Usa-se sobretudo de forma descritiva ou crítica, para apontar que instituições ou normas nasceram ou se mantêm pelo exercício do poder.
Não é um enunciado jurídico normativo — não recomenda comportamento, antes descreve uma observação cínica ou realista sobre a formação do direito.
A frase aparece em debates sobre autoritarismo, relações internacionais, história e teoria política.
Pode ser empregue ironicamente para criticar abusos de poder ou para explicar conformidade social quando o Estado ou grupos dominantes impõem regras.

Durante a ocupação, muitos aceitaram novas regras porque, na prática, o ocupante tinha capacidade para impor sanções — o direito é a força.
O jornalista criticou a legislação que beneficiava só um grupo: 'Isto não surgiu por consenso; nasceu da pressão de quem manda — o direito é a força.'

A lei é igual para todos.
O direito provém do consenso ou do contrato social.
A justiça deve basear-se em princípios racionais e não na força.
O Estado de direito limita o poder e impede que a força se transforme em direito.