O mal engendra o mal

O mal engendra o mal.

Ações ou situações más tendem a provocar novas ações ou consequências negativas, criando um ciclo de dano.

Versão neutra

O mal tende a gerar mais mal.

O provérbio tem origem numa obra conhecida?
Não há registo de uma única obra que seja a origem direta; trata‑se de um conceito comum em várias tradições morais e religiosas, expresso em formas latinas e populares.
Significa que o mal é inevitável?
Não. O provérbio descreve uma tendência observada — que actos prejudiciais podem gerar mais prejuízos — mas não afirma inevitabilidade. Intervenções podem interromper o ciclo.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao analisar episódios em que uma acção negativa levou a consequências adicionais negativas, ou como advertência contra práticas que podem escalar.
Há alternativas mais neutras para comunicar a mesma ideia?
Sim. Frases como «situações negativas tendem a agravar‑se» ou «actos prejudiciais provocam consequências negativas» são mais descritivas e menos moralizantes.

Usa‑se para comentar situações em que um acto errado desencadeia outros actos semelhantes ou piora da situação.
Registo: coloquial ou formal; apropriado em comentários morais, jornalísticos ou analíticos.
Não deve ser usado para justificar determinismo moral — também há formas de interromper o ciclo.
Pode servir de advertência em contextos sociais, políticos ou pessoais.

Após a corrupção institucional ter sido encoberta, o ambiente interno piorou: o mal engendra o mal e surgiram novos casos.
Quando uma discussão violenta não é mediada, a tensão aumenta e o mal engendra o mal — resultando por vezes em agressões.

O bem engendra o bem (ideia oposta que promove acções positivas como forma de interromper ciclos negativos).
Intervenção, reconciliação e justiça restaurativa podem quebrar o ciclo 'o mal engendra o mal'.
Nem toda consequência negativa é inevitável; responsabilidade e mudança de comportamento são possíveis.