Todo excesso prejudica.

Advertência de que qualquer coisa em demasia tende a causar dano; defende a moderação.

Versão neutra

O excesso é prejudicial.

Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado ao aconselhar equilíbrio em hábitos pessoais, no trabalho, finanças ou consumo, sempre que se queira destacar os riscos do exagero.
Significa que nunca se deve fazer nada em grande intensidade?
Não. O provérbio distingue exagero contínuo de esforços intensos e controlados. Faz-se diferença entre entrega temporária e excesso persistente.
Há exceções práticas a esta máxima?
Sim: situações de emergência, treino intensivo com supervisão ou esforços concentrados por curto prazo podem justificar intensidade que, fora desse contexto, seria considerada excessiva.

Usa-se para aconselhar equilíbrio ou evitar comportamentos extremos (ex.: dieta, trabalho, consumo).
É adequado em contextos formais e informais; transmite prudência sem ser técnico.
Pode ser citado em debates sobre saúde, finanças, ambiente ou ética para apoiar a ideia de limites.
Não pretende proibir intensidade ou empenho, mas alertar contra a repetição ou exagero contínuo.
Quando aplicado a pessoas, deve evitar tom moralista; melhor usar como sugestão prática.

Comer sobremesa ocasionalmente é agradável, mas todo excesso prejudica — atenção à saúde.
Trabalhar horas extra durante um período pode ser necessário, mas todo excesso prejudica ao ponto de causar burnout.
Investir tudo num único ativo pode dar lucro imediato, mas todo excesso prejudica a longo prazo; diversifique.

Quem não arrisca não petisca — lembra que, por vezes, assumir riscos ou empenho intensivo traz recompensas.
Em emergências, a intensidade pode ser necessária e o 'excesso' momentâneo pode salvar vidas ou resolver crises.
Algumas artes e ofícios exigem prática intensiva (ex.: treino para atletas); nesse caso, o esforço elevado é deliberado e gerido.