Usa, mas não abuses.

Conselho para utilizar algo de forma adequada e moderada, evitando excessos que possam causar prejuízo ou injustiça.

Versão neutra

Usa o necessário; evita excessos.

Quando devo usar este provérbio?
Quando quiser advertir alguém para não exceder no uso de um recurso, privilégio ou comportamento, preservando equilíbrio e evitando prejuízos.
O que conta como 'abuso'?
Abuso é o uso excessivo que causa dano, injustiça ou exploração. A sua identificação depende do contexto, das normas do grupo e das consequências observadas.
É uma expressão moralista?
Tem uma dimensão ética—promove moderação—mas também é prática: visa prevenir desperdício, desgaste ou perda de confiança.

Aplicável a bens materiais (ferramentas, recursos, privilégios) e imateriais (confiança, poder, amizade).
Tom geralmente aconselhador e prudente; pode ser usado em contextos familiares, profissionais e educativos.
Não é uma lei rígida: o que constitui 'abuso' depende do contexto, das expectativas e das consequências.
Ao dirigir-se a alguém, o provérbio transmite uma advertência subtil em vez de acusação directa.

Podes usar o carro da empresa para as deslocações de trabalho, mas usa, mas não abuses — evita usos pessoais constantes.
Dá atenção aos teus filhos e ajuda nos estudos, mas não os sobrecarregues: usa, mas não abuses da disciplina.
Na cozinha, usa os ingredientes que tens sem desperdiçar; usa, mas não abuses do sal para manter o prato saudável.

Em situações de emergência pode ser necessário usar recursos além do habitual, pelo bem maior.
Algumas oportunidades exigem aproveitamento intenso; uma interpretação rígida pode impedir ganhos legítimos.
O que é considerado 'abuso' varia culturalmente e com o tempo; regras absolutas podem ser injustas.