Tudo se quer com meios

Tudo se quer com meios.

Nada se alcança sem recursos, ferramentas ou condições adequadas.

Versão neutra

Tudo exige meios.

Qual é a ideia principal deste provérbio?
Que objetivos e planos requerem meios concretos — como dinheiro, tempo, pessoas ou ferramentas — para serem realizados.
Posso usar este provérbio para recusar ajudar alguém?
Pode ser usado para explicar limitações práticas, mas é preferível acompanhar a expressão com propostas alternativas ou explicações concretas sobre o que falta.
É equivalente a "Não se faz omelete sem ovos"?
São aproximados: ambos sublinham a dependência de condições ou recursos. "Não se faz omelete sem ovos" é mais coloquial e focado na ideia de impossibilidade prática.

Expressa pragmatismo: lembra que intenções ou objetivos exigem meios concretos (tempo, dinheiro, ferramentas, competências).
Usado em contextos económicos, administrativos, familiares e projectos pessoais para justificar necessidade de investimento ou planeamento.
Pode servir como advertência contra promessas vagas sem provisão de recursos.
Cuidado para não usar como desculpa para inação: também existem situações em que criatividade e esforço compensam recursos limitados.

Queremos aumentar a produção este ano, mas tudo se quer com meios: precisamos de investimento em maquinaria e pessoal qualificado.
A associação quer alargar os seus serviços, porém tudo se quer com meios — sem voluntários nem financiamento é inviável.
A missão é nobre, mas tudo se quer com meios; antes de prometer resultados é preciso avaliar os custos e prazos.

Por vezes a criatividade e a inovação permitem alcançar resultados com meios limitados (frugal innovation).
Em algumas situações, sacrifício temporário ou voluntariado pode suprir a falta de recursos.
Excessiva dependência de meios pode reduzir iniciativa; há casos em que determinação e improvisação são decisivas.