A quem se faz ovelha, come-o o lobo.

A quem se faz ovelha, come-o o lobo.
 ... A quem se faz ovelha, come-o o lobo.

Quem se mostra excessivamente submisso ou indefeso corre o risco de ser explorado por outros.

Versão neutra

Quem se mostra demasiado submisso acaba por ser aproveitado por quem procura tirar vantagem.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Usa-se para advertir alguém sobre riscos de submissão contínua em relações pessoais ou profissionais, quando essa postura facilita exploração.
  • O provérbio incentiva agressividade?
    Não necessariamente; pretende alertar para a necessidade de defender limites. Recomenda-se cautela para não promover atitudes hostis.
  • É ofensivo chamar a alguém 'ovelha'?
    Pode ser. Chamar alguém 'ovelha' implica crítica à sua passividade e pode ser percebido como desvalorizador; use com prudência.
  • Tem origem histórica conhecida?
    É de proveniência popular e transmitido oralmente; não há consenso sobre um único autor ou origem documentada precisa.
  • Há contextos em que o provérbio não se aplica?
    Sim. Em situações de violência doméstica ou coerção, culpar a vítima por ser 'submissa' é inadequado; a prioridade é a segurança.

Notas de uso

  • Usa-se para avisar contra a passividade ou submissão que facilita exploração.
  • Aplique em contextos sociais, laborais, negociais ou pessoais onde quem cede sempre perde autoridade.
  • Tomar cuidado para não converter a advertência em culpabilização da vítima; pode ser inapropriado em situações de violência real.
  • Tom empregado em registo coloquial; pode soar duro ou moralizador dependendo do tom e do contexto.

Exemplos

  • No escritório, quem nunca levanta objeções às más decisões acaba por ficar com todas as tarefas ingratas — a quem se faz ovelha, come-o o lobo.
  • Se ele continuar a aceitar todas as exigências dos colegas sem discutir, é provável que passe a ser explorado; não se deve fazer de ovelha para todos.

Variações Sinónimos

  • Quem se faz de cordeiro, come-o o lobo.
  • Quem se mostra manso, acaba por ser explorado.
  • Quem é submisso, é aproveitado.

Relacionados

  • Quem cala consente (pode indicar aprovação tácita)
  • Mais vale prevenir que remediar (sugere cautela)
  • Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje (assumir responsabilidade evita exploração)

Contrapontos

  • Às vezes a moderação e a paciência são estratégia: 'A paciência é a mãe de todas as virtudes.'
  • Em contextos perigosos, fingir submissão pode ser tática: 'Quem cala, consente' no sentido de evitar conflito imediato.
  • Nem sempre confrontar é a melhor solução; avaliar risco e contexto antes de agir.

Equivalentes

  • English
    He who makes himself a sheep will be eaten by the wolf.
  • Español
    A quien se hace oveja, lo come el lobo.
  • Français
    Qui se fait agneau se fait dévorer par le loup.
  • Deutsch
    Wer sich zum Schaf macht, wird vom Wolf gefressen.