Alertar que poupar ou perdoar um agente agressor pode prejudicar as suas vítimas; enfatiza a prioridade de proteger os vulneráveis.
Versão neutra
Perdoar um agressor pode prejudicar as vítimas; é preciso proteger quem sofre o dano.
Faqs
Este provérbio defende vingança? Não necessariamente. Mais do que incentivar vingança, o provérbio alerta para as consequências de não agir contra um agente perigoso: a prioridade é proteger potenciais vítimas.
Quando é apropriado usar este provérbio? Em contextos em que tolerância perante comportamentos nocivos expõe terceiros a risco — por exemplo, bullying, fraude ou negligência sistemática. Evite‑o quando há provas de arrependimento ou quando a reabilitação é viável.
O provérbio ignora a possibilidade de mudança do agressor? O provérbio simplifica uma realidade complexa. Não nega que os indivíduos possam mudar, mas sublinha que a proteção dos vulneráveis deve vir primeiro enquanto o risco subsiste.
Notas de uso
Usa‑se para justificar medidas preventivas ou punitivas contra quem causa dano, quando a inação põe outros em risco.
Tom: muitas vezes crítico ou cautelar; pode soar duro se aplicado a situações que admitam arrependimento ou reabilitação.
Registo: coloquial e proverbial; adequado em debates sobre segurança, justiça ou gestão de risco.
Cuidado: não confundir com defesa de vingança indiscriminada — trata‑se de salvaguardar terceiros.
Exemplos
No debate sobre disciplina na escola, o diretor disse: «Quem perdoa ao lobo, prejudica a ovelha» para justificar regras mais rígidas contra bullying.
Ao propor tolerância zero contra fraudes internas, a gestora afirmou que, se não houver consequências, a empresa e os clientes serão as ovelhas prejudicadas.
Variações Sinónimos
Perdoar o agressor é prejudicar a vítima
Quem poupa o culpado, castiga o inocente
Se deixas o lobo à solta, a ovelha paga
Relacionados
Mais vale prevenir do que remediar
Quem semeia ventos colhe tempestades
Quem não pune o mal, arrisca que ele se repita
Contrapontos
A misericórdia e a reabilitação podem reduzir futuros crimes; perdoar pode ser adequado quando há arrependimento e contrição genuínos.
Aplicar sempre punições severas pode gerar injustiças e abusos; é importante distinguir entre erro isolado e comportamento deliberado.
Soluções restaurativas (mediação, reparação) podem proteger as vítimas sem excluir a reintegração do agressor quando apropriado.
Equivalentes
espanhol Quien perdona al lobo, perjudica a la oveja