Bebidas fortes, homens fracos

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Advertência de que o consumo de bebidas alcoólicas fortes tende a enfraquecer o juízo, a firmeza moral ou a capacidade de resistência das pessoas.

Versão neutra

Bebidas fortes enfraquecem as pessoas

O que quer dizer exatamente este provérbio?
Expressa a ideia de que o consumo de bebidas alcoólicas fortes tende a reduzir a lucidez, a firmeza de carácter e a capacidade de resistência das pessoas, levando a decisões pobres ou comportamento vulnerável.
É um provérbio sexista por referir 'homens'?
A formulação tradicional reflecte linguagem e visões antigas; hoje é preferível uma versão neutra, pois os efeitos nocivos do álcool não são exclusivos de um género.
Posso usar este provérbio em campanhas de prevenção?
Pode ser usado como ponto de partida, mas em campanhas formais é melhor empregar linguagem neutra e dados científicos sobre os riscos do consumo excessivo de álcool.
É sempre verdade que bebidas fortes tornam uma pessoa 'fraca'?
Não é absoluto: o álcool afecta indivíduos de formas distintas dependendo da dose, frequência, contexto e características pessoais. Contudo, em termos gerais, o consumo excessivo compromete julgamento e controlo.

Geralmente usado como advertência moral ou conselho de prudência em relação ao consumo excessivo de álcool.
Tom frequentemente paternalista ou moralizador; em contextos modernos pode soar desatualizado ou sexista pela referência explícita a 'homens'.
Adequado em conversas informais, sermões, textos de prevenção ou comentários sobre comportamentos imprudentes associados ao álcool.
Em comunicações públicas/educativas, recomenda‑se usar formulações neutras e baseadas em evidência (por ex.: 'o consumo excessivo de álcool compromete o julgamento').
Não deve ser interpretado literalmente como uma regra universal — refere‑se a efeitos comuns do álcool sobre lucidez e autocontrolo.

Depois de várias cervejas e uns copos de aguardente, reagiu de forma impulsiva — como diz o provérbio, bebidas fortes, homens fracos.
No debate sobre segurança rodoviária insistiram: bebidas fortes enfraquecem o julgamento; por isso deve‑se evitar conduzir após beber.
A avó repetia o provérbio para os netos quando os advertia sobre festas: 'bebidas fortes, homens fracos' — queria dizer que o álcool baixa as defesas.

Quem bebe esquece
Mais vale prevenir do que remediar (usado em contexto de evitar o consumo excessivo)
Água mole em pedra dura (sobre persistência, contrastando com a inculcação de hábitos como moderação)

O consumo de uma bebida não torna automaticamente alguém 'fraco' — efeitos variam com quantidade, contexto e pessoa.
A referência a 'homens' é cultural e não científica; os riscos do álcool atingem todos os géneros.
Há contextos sociais em que partilhar uma bebida é visto como fortalecimento de laços, não de fraqueza.