Conhecer-se a si próprio é a primeira das ciências

O autoconhecimento é a base para qualquer saber, decisão ou prática moral; conhecer-se a si próprio precede e orienta o entendimento do mundo.

Versão neutra

Conhecer-se a si próprio é o primeiro passo para qualquer forma de saber.

O que significa este provérbio em termos práticos?
Significa que a reflexão sobre os próprios valores, limites, capacidades e motivos é um passo necessário antes de adquirir ou aplicar outros saberes e tomar decisões importantes.
Qual é a origem desta ideia?
A ideia remonta ao aforismo grego inscrito no Templo de Apolo em Delfos ('γνῶθι σεαυτόν') e foi discutida por filósofos como Sócrates e Platão; a frase portuguesa é uma tradução/adaptação desse princípio.
Como aplicar o provérbio hoje?
Por meio de práticas como reflexão crítica, feedback de terceiros, testes de personalidade, terapia ou escrita reflexiva; o objetivo é obter melhores decisões e maior coerência entre ações e valores.
Há limites nesta ideia?
Sim. O autoconhecimento é parcial e sujeito a vieses; deve ser complementado com perspetivas externas e ação prática para evitar estagnação.

Utilizado em contextos filosóficos, educativos e de desenvolvimento pessoal para enfatizar a importância do autoconhecimento.
Tom formal e reflexivo; adequado em textos académicos, ensaios e palestras, mas também em conselhos práticos.
Não implica que todo o conhecimento pessoal seja imediato ou completo — aponta antes para a prioridade do exame interior.
Pode ser citado para justificar práticas como avaliação pessoal, terapia, mentoring ou planificação de carreira.

No seminário sobre liderança, a formadora citou o provérbio para sublinhar que a capacidade de gerir os outros começa por compreender as próprias motivações.
Antes de escolher uma profissão, ela relembrou-se do velho dito: conhecer-se a si próprio ajuda a tomar decisões mais coherentes com os valores pessoais.

O autoconhecimento absoluto é difícil: percepções pessoais são enviesadas por crenças, emoções e contexto social.
Excesso de introspeção pode conduzir à ruminação improdutiva em vez de ação prática.
Algumas tradições valorizam a ação comunitária ou a aprendizagem prática como igualmente fundamentais.