A experiência é a mãe de todas as ciências

A experiência é a mãe de todas as ciências.

O conhecimento prático adquirido pela vivência e pela experimentação constitui a base e o fundamento do saber em várias áreas.

Versão neutra

O conhecimento adquirido pela experiência é fundamental para o desenvolvimento das ciências.

Significa que a teoria não vale nada?
Não. O provérbio sublinha a importância da experiência prática, mas a ciência moderna combina teoria, método e experiência para produzir conhecimento fiável.
Pode este provérbio justificar procedimentos sem verificação?
Não é uma justificação para abdicar de verificação. A experiência individual deve ser complementada por testes controlados e consenso científico quando aplicável.
Onde é mais comum usar esta expressão?
É comum em formação profissional, oficinas, contextos técnicos e conversas sobre aprendizagem prática, onde se quer enfatizar o valor do treino e da repetição.

Usa-se para valorizar a aprendizagem pela prática em oposição à aprendizagem puramente teórica.
É frequente em contextos profissionais, pedagógicos e técnicos para justificar treino, estágios e tentativa/erro.
Não deve ser interpretado como uma rejeição total da teoria: ciência moderna combina experiência, método e verificação.
Pode servir para legitimar conhecimentos práticos mas também pode justificar práticas não sistemáticas se mal empregue.

Depois de vários testes falhados, a equipa concluiu que a experiência é a mãe de todas as ciências e ajustou o protocolo experimental.
Os aprendizes perceberam que, na carpintaria, a teoria ajuda mas só a repetição e os erros corrigidos confirmam: a experiência é a mãe de todas as ciências.

A ciência contemporânea exige método, controlo e validação além da experiência individual.
Experiência isolada pode produzir conclusões enviesadas ou generalizações indevidas.
Confiar só na experiência pode atrasar a inovação se não for complementada por teoria e experimentação sistemática.