Divide e impera

Divide e impera.

Estratégia de manter ou aumentar o poder ao separar e enfraquecer possíveis opositores, impedindo que se unam contra quem governa.

Versão neutra

Dividir para governar

O que significa concretamente 'divide e impera'?
Significa usar a divisão entre grupos ou indivíduos para enfraquecer a oposição e preservar ou aumentar o próprio poder.
É uma estratégia sempre imoral?
Não é automaticamente imoral em todos os contextos, mas frequentemente tem conotações negativas porque envolve manipulação de relações e pode prejudicar confiança e coesão.
Onde se aplica hoje esta ideia?
Aplica-se em política, negociações, gestão de empresas, conflitos militares e outros contextos em que a fragmentação de adversários traz vantagem a quem a promove.

Usado sobretudo em contextos políticos, militares e organizacionais para descrever tácticas de fragmentação de adversários.
Tem conotação negativa quando refere manipulação ou exploração de divisões artificiais.
Pode aparecer em análises históricas e críticas de liderança; usar com cuidado ao acusar actores concretos sem evidências.
Nem sempre pressupõe má-fé: às vezes refere-se apenas a gestão de diferenças legítimas entre grupos.

Durante a crise, a direcção usou favores diferentes para várias equipas, uma tática que alguns descreveram como 'divide e impera'.
O partido explorou divergências regionais entre os seus opositores para os enfraquecer eleitoramente — um exemplo clássico de dividir para governar.
Numa família empresarial, incentivar rivalidades entre herdeiros pode permitir a um gestor externo manter o controlo, aplicando a ideia de 'divide e impera'.

A união faz a força — a coesão tende a contrariar resultados desejados por uma estratégia de divisão.
Táticas de divisão podem gerar desconfiança, resistência e perda de legitimidade a longo prazo.
Soluções colaborativas e mediação são alternativas éticas e duradouras ao recurso sistemático à fragmentação.