Errar é humano, persistir no erro é burrice

Errar é humano, persistir no erro é burrice.

Admite‑se que todos cometem erros, mas critica‑se a insistência no mesmo erro sem aprender ou corrigir.

Versão neutra

Errar é humano; insistir no mesmo erro, sem corrigi‑lo, é imprudência.

Qual é a origem desta expressão?
A primeira parte remete para o aforismo «To err is human» associado a Alexander Pope (início do século XVIII). A segunda parte («persistir no erro é burrice») é uma adição popular de origem oral, sem autoria literária conhecida.
É apropriado usar a palavra «burrice» em contextos formais?
Não é recomendável. Em contextos formais ou pedagógicos, prefira termos neutros como «imprudência», «erro repetido» ou «falta de julgamento».
Quando este provérbio não se aplica?
Não se aplica quando a repetição de uma ação decorre de tentativa e erro construtiva, escassez de informação, limitações de recursos ou quando persiste por razões legítimas de investigação científica ou aprendizagem.

Tom: frequentemente crítico e direto; pode soar ofensivo por usar a palavra «burrice».
Contextos adequados: conversas informais, advertências profissionais ou reflexões sobre tomada de decisão; evite em situações em que se pretenda manter diplomacia.
Uso retórico: serve para distinguir entre falhas pontuais (aceitáveis) e negligência ou teimosia (repreensíveis).
Substituir por versões neutras em contextos formais ou pedagógicos (ver 'versao_neutra').

No relatório, o gestor lembrou à equipa que errar acontece, mas que persistir no mesmo método sem avaliar resultados é inaceitável.
Quando a estudante repetiu o mesmo procedimento errado no laboratório, o professor comentou: «Errar é humano, persistir no erro é burrice», e mostrou como corrigir a técnica.

Persistência pode ser positiva: insistir num método pode ser necessário para dominar uma tarefa ou para testar hipóteses.
O que parece «persistir no erro» pode ser falta de recursos, informação insuficiente ou pressões externas, não apenas burrice.
Mudar de opinião por ser criticado não é sempre desejável; distinguir entre teimosia e convicção informada é importante.