Hóspede que jejua e não ceia, bem-vindo seja.
Diz, geralmente com ironia, que um hóspede que não come é bem‑vindo porque implica menos trabalho e despesa para o anfitrião.
Versão neutra
O anfitrião considera conveniente um hóspede que recusa a refeição, por reduzir encargos.
Faqs
- Qual é o sentido principal deste provérbio?
Significa que um hóspede que não come torna a estadia mais fácil e menos dispendiosa para o anfitrião; o comentário é normalmente irónico ou bem‑humorado. - Posso usar este provérbio quando alguém jejua por religião?
Não é recomendável: em contextos religiosos ou de saúde a expressão pode ser ofensiva. Use linguagem respeitosa e evite ironias sobre motivos pessoais. - É um provérbio antigo ou de origem conhecida?
Trata‑se de um ditado popular cuja origem específica não é documentada; é transmitido oralmente no âmbito da cultura popular. - É apropriado em ambientes formais?
Não. O provérbio é informal e jocoso; em contextos formais prefira expressões diretas e corteses sobre hospitalidade.
Notas de uso
- Uso habitual em registo informal e jocoso; costuma servir para aliviar situações de preocupação com comida ou custo.
- Pode ser usado de forma irónica ou bem‑humorada entre familiares e amigos.
- Evitar usar este provérbio em contextos sensíveis (p.ex. quando alguém jejua por motivos religiosos, de saúde ou por necessidade económica), pois pode parecer insensível.
- Não é uma expressão formal; num contexto profissional ou cerimonioso prefira linguagem direta e cortês.
Exemplos
- Quando o convidado explicou que não podia jantar, a anfitriã riu e comentou: «Hóspede que jejua e não ceia, bem‑vindo seja.»
- Diante do orçamento apertado para a festa, alguém lançou o provérbio em tom de brincadeira para descontrair: «Hóspede que jejua e não ceia, bem‑vindo seja.»
- Apesar de dizerem o provérbio de forma leve, é educado sempre oferecer comida e mostrar hospitalidade antes de aceitar a recusa.
Variações Sinónimos
- Hóspede que não come é bem‑recebido.
- Hóspede que não janta pouco custa ao dono da casa.
- Quem não come no jantar poupa o anfitrião.
Relacionados
- A cavalo dado não se olha o dente.
- Casa onde falta pão, todos ralham e ninguém tem razão.
- Mais vale um gosto do que um desgosto.
Contrapontos
- Pode ser interpretado como falta de generosidade: a melhor prática é sempre oferecer e acolher independentemente do consumo.
- Se o jejum tiver motivos religiosos, médicos ou de carência, usar o provérbio pode ser ofensivo.
- O provérbio destaca uma vantagem prática para o anfitrião, mas não justifica descaso para com a hospitalidade.
Equivalentes
- Inglês
A guest who fasts and does not dine is welcome. - Espanhol
Huésped que ayuna y no cena, bienvenido sea. - Francês
Un invité qui jeûne et ne dîne pas est le bienvenu.