Diz, geralmente com ironia, que um hóspede que não come é bem‑vindo porque implica menos trabalho e despesa para o anfitrião.
Versão neutra
O anfitrião considera conveniente um hóspede que recusa a refeição, por reduzir encargos.
Faqs
Qual é o sentido principal deste provérbio? Significa que um hóspede que não come torna a estadia mais fácil e menos dispendiosa para o anfitrião; o comentário é normalmente irónico ou bem‑humorado.
Posso usar este provérbio quando alguém jejua por religião? Não é recomendável: em contextos religiosos ou de saúde a expressão pode ser ofensiva. Use linguagem respeitosa e evite ironias sobre motivos pessoais.
É um provérbio antigo ou de origem conhecida? Trata‑se de um ditado popular cuja origem específica não é documentada; é transmitido oralmente no âmbito da cultura popular.
É apropriado em ambientes formais? Não. O provérbio é informal e jocoso; em contextos formais prefira expressões diretas e corteses sobre hospitalidade.
Notas de uso
Uso habitual em registo informal e jocoso; costuma servir para aliviar situações de preocupação com comida ou custo.
Pode ser usado de forma irónica ou bem‑humorada entre familiares e amigos.
Evitar usar este provérbio em contextos sensíveis (p.ex. quando alguém jejua por motivos religiosos, de saúde ou por necessidade económica), pois pode parecer insensível.
Não é uma expressão formal; num contexto profissional ou cerimonioso prefira linguagem direta e cortês.
Exemplos
Quando o convidado explicou que não podia jantar, a anfitriã riu e comentou: «Hóspede que jejua e não ceia, bem‑vindo seja.»
Diante do orçamento apertado para a festa, alguém lançou o provérbio em tom de brincadeira para descontrair: «Hóspede que jejua e não ceia, bem‑vindo seja.»
Apesar de dizerem o provérbio de forma leve, é educado sempre oferecer comida e mostrar hospitalidade antes de aceitar a recusa.
Variações Sinónimos
Hóspede que não come é bem‑recebido.
Hóspede que não janta pouco custa ao dono da casa.
Quem não come no jantar poupa o anfitrião.
Relacionados
A cavalo dado não se olha o dente.
Casa onde falta pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Mais vale um gosto do que um desgosto.
Contrapontos
Pode ser interpretado como falta de generosidade: a melhor prática é sempre oferecer e acolher independentemente do consumo.
Se o jejum tiver motivos religiosos, médicos ou de carência, usar o provérbio pode ser ofensivo.
O provérbio destaca uma vantagem prática para o anfitrião, mas não justifica descaso para com a hospitalidade.
Equivalentes
Inglês A guest who fasts and does not dine is welcome.
Espanhol Huésped que ayuna y no cena, bienvenido sea.
Francês Un invité qui jeûne et ne dîne pas est le bienvenu.