Mais vale ruim ajuste que boa demanda.

É preferível aceitar um compromisso imperfeito do que enfrentar uma ação judicial demorada, dispendiosa e incerta.

Versão neutra

Mais vale um mau acordo do que uma boa ação judicial.

Quando é apropriado aplicar este provérbio?
Quando os custos financeiros, emocionais e temporais de litigar excedem o benefício provável de vencer a causa; também quando a rapidez e a certeza do resultado são prioridades.
Significa isto que devemos sempre evitar processos?
Não. O provérbio aconselha prudência, não abdicação de direitos. Em casos de princípio, proteção de terceiros ou quando a vitória tem impacto estratégico, pode ser preferível demandar.
É um provérbio aplicável apenas ao âmbito jurídico?
Não. Aplica-se a qualquer conflito onde exista a opção entre negociar um compromisso imediato ou prolongar o conflito em busca de melhores resultados.

Usa-se quando o custo, o tempo ou o risco de litigar superam os benefícios potenciais de ganhar numa disputa.
Registo: neutro; adequado em conversas sobre negociações, negócios, desavenças familiares ou resolução de conflitos.
Aviso: pode ser invocado para justificar acordos injustos ou para evitar lutar por direitos legítimos — avaliar contexto e princípios envolvidos.

Depois de pesar honorários e tempo de espera, decidiram aceitar a proposta — mais vale ruim ajuste que boa demanda.
Na sucessão familiar, concordaram repartir o património agora para evitar longos processos: preferiram o acordo, mesmo com concessões.

Em questões de direitos fundamentais ou quando se requer um precedente legal, litigar pode ser necessário apesar dos custos.
Aceitar um mau acordo pode perpetuar injustiças ou encorajar comportamentos predatórios.
Avaliar caso a caso: valores, princípios e possíveis ganhos futuros podem tornar a demanda preferível.