Mestre em todas as artes é burro em todas as partes

Mestre em todas as artes é burro em todas as part ... Mestre em todas as artes é burro em todas as partes.

Quem tenta ser perito em tudo acaba por não o ser em nada — critica a dispersão de esforço e a falta de especialização.

Versão neutra

Quem tenta ser perito em tudo corre o risco de não o ser em coisa nenhuma.

Faqs

  • O que quer dizer este provérbio de forma simples?
    Significa que quem tenta ser perito em muitas coisas corre o risco de não ser bom em nenhuma; é um aviso contra a dispersão de esforços.
  • Qual é a origem do provérbio?
    A origem específica é desconhecida; trata‑se de um ditado de tradição oral em português com paralelos em várias línguas europeias.
  • É ofensivo usar este provérbio?
    Contém a palavra 'burro', que é pejorativa. Usado de forma directa pode ser ofensivo; é preferível aplicá‑lo a situações ou comportamentos, não a atacar pessoas.
  • Quando não devo usar este provérbio?
    Evite‑o em contextos onde a versatilidade é necessária ou valorizada, e em conversas pessoais em que pode ferir alguém. Use‑o sobretudo para discutir estratégias de aprendizagem ou organização.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir contra a dispersão de tempo e energia em demasiadas actividades.
  • Pode ser proferido de forma crítica ou jocosa; é importante evitar que seja dito como insulto directo a alguém.
  • Adequado em discussões sobre carreira, formação ou organização de trabalho, quando se quer enfatizar a vantagem da especialização ou foco.
  • Menos apropriado em contextos onde a versatilidade é valorizada (equipas pequenas, trabalho multidisciplinar) sem argumentos adicionais.

Exemplos

  • Na reunião, o gerente alertou a equipa: 'Precisamos de especialistas. Lembrem‑se, mestre em todas as artes é burro em todas as partes.'
  • Quando quis fazer todas as tarefas da casa ao mesmo tempo, percebeu que nada ficou bem feito — provou que mestre em todas as artes é burro em todas as partes.

Variações Sinónimos

  • Aprendiz de tudo, mestre de nada.
  • Quem muito abraça pouco aperta.
  • Quem toca em tudo, toca mal.

Relacionados

  • Quem muito quer, tudo perde.
  • Quem muito abarca, pouco aperta.
  • Mais vale pouco e certo do que muito incerto.

Contrapontos

  • A polivalência pode ser uma vantagem: em organizações pequenas, trabalhadores versáteis são valiosos.
  • A experiência inter‑disciplinar pode gerar criatividade e soluções inovadoras; especialização não é sempre a melhor opção.
  • Modernamente, competências em várias áreas (skills 'T‑shaped') são apreciadas: amplitude mais profundidade numa área chave.

Equivalentes

  • Inglês
    Jack of all trades, master of none.
  • Espanhol
    Aprendiz de todo, maestro de nada.
  • Francês
    Touche‑à‑tout, maître en rien.

Provérbios