Na minha horta não quero ratões como hortelões

Na minha horta não quero ratões como hortelões. ... Na minha horta não quero ratões como hortelões.

Recusa que pessoas indesejadas, oportunistas ou desonestas tomem a responsabilidade ou o controlo de algo que nos pertence.

Versão neutra

Não quero que pessoas indesejadas administrem a minha propriedade ou responsabilidade.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que alguém não quer permitir que pessoas que considera pouco fiáveis, oportunistas ou prejudiciais assumam a gestão ou controlo de algo seu.
  • Quando é apropriado usar esta expressão?
    É apropriado em conversas informais para expressar desconfiança sobre quem assume responsabilidades. Evite usá‑la em contextos formais ou quando possa ser interpretada como um insulto gratuito.
  • É ofensiva?
    Pode ser percebida como ofensiva porque classifica terceiros de 'ratões' (termo pejorativo). Use com prudência e, se necessário, explique em termos mais neutros para evitar conflitos.

Notas de uso

  • Registo: coloquial e figurado; normalmente usado de forma crítica ou defensiva.
  • Contextos comuns: discussões sobre gestão, propriedade, responsabilidades familiares, ou quando se recusa interferência externa.
  • Tom: pode ser percetido como hostil ou acusatório; usar com cautela para não ofender.
  • Não é adequado em contextos formais ou legais sem clarificação adicional.

Exemplos

  • Quando souberam que a câmara municipal queria gerir o parque comunitário, muitos moradores disseram: «Na minha horta não quero ratões como hortelões», recusando a intervenção externa.
  • O dono da empresa respondeu aos propostos gestores externos: «Na minha horta não quero ratões como hortelões» — preferia confiar a administração a pessoas de confiança.

Variações Sinónimos

  • Na minha horta não quero ratos a cuidar do repolho.
  • Não quero ratões a mandar na minha horta.
  • Não ponho quem me prejudicou a gerir o meu terreno.

Relacionados

  • Cada macaco no seu galho (cada um no seu lugar/competência).
  • Não se põe o lobo a guardar as ovelhas (expressa ideia semelhante de desconfiança).

Contrapontos

  • Pessoas externas podem trazer experiência ou imparcialidade útil; rejeitar sempre novidade pode ser conservador demais.
  • Alguém rotulado de 'ratão' pode, nesses casos, ser a pessoa mais competente para resolver um problema; o estigma nem sempre coincide com a capacidade.
  • Recusar colaboração por desconfiança generalizada pode privar um projecto de recursos e conhecimentos necessários.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't let the fox guard the henhouse.
  • Espanhol
    No pongas al zorro a cuidar las gallinas.
  • Francês
    Ne mets pas le renard à garder le poulailler.
  • Alemão
    Man setzt nicht den Fuchs zum Hühnerhüten ein.