Não peças a quem pediu, não devas a quem deveu, nem sirvas a quem serv

Não peças a quem pediu, não devas a quem deveu, ... Não peças a quem pediu, não devas a quem deveu, nem sirvas a quem serviu.

Conselho de prudência: não pedir favores a quem também precisa, não emprestar a quem já está endividado e não insistir em servir quem já foi servido — evitar sobrecarregar ou confiar em quem não tem capacidade de retribuir.

Versão neutra

Não peças favores a quem também os pediu; não emprestes a quem já está endividado; não insistas em servir quem já foi servido.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer aconselhar prudência antes de pedir favores, emprestar dinheiro ou oferecer serviço a alguém cuja capacidade de retribuir ou cumprir já é duvidosa.
  • Este provérbio é egoísta?
    Não necessariamente. Trata‑se de um conselho pragmático para evitar riscos e prejuízos. No entanto, em contextos de necessidade, seguir o provérbio sem avaliação moral pode ser insensível.
  • Como aplicá‑lo em ambiente profissional?
    Avalie a carga de trabalho e os antecedentes de cumprimento antes de atribuir novas tarefas ou confiar responsabilidades a quem já demonstrou dificuldades em cumprir.
  • Há exceções?
    Sim. Crises, relações de apoio mútuo ou estratégias de longo prazo podem justificar pedir, dever ou servir apesar do aviso do provérbio.

Notas de uso

  • Usa‑se para aconselhar cautela em relações de ajuda, empréstimos e favores.
  • Tem um tom prudente e, por vezes, conservador — centra‑se na gestão de riscos sociais e financeiros.
  • É adequado em contexto familiar, comunitário ou profissional quando há dúvidas sobre a capacidade de reciprocidade.
  • Não é uma regra moral absoluta: contextos de solidariedade (crises, emergência) podem justificar agir em contramão do provérbio.

Exemplos

  • Na reunião, sugeri que não pedíssemos mais apoio ao fornecedor que já nos tinha pedido prazos alargados — não peças a quem pediu.
  • Recusei emprestar dinheiro ao colega que já tinha várias dívidas — não devas a quem deveu.
  • Depois de o voluntário ter terminado o turno, decidi não o chamar outra vez no mesmo dia — nem sirvas a quem serviu.

Variações Sinónimos

  • Não peças favores a quem já os pediu.
  • Não emprestes a quem já deve.
  • Não peças mais a quem já te pediu ajuda.

Relacionados

  • Quem muito pede, pouco tem.
  • Quem dá não recebe por obrigação (variação sobre reciprocidade).
  • Não metas as mãos onde já estão outras mãos.

Contrapontos

  • Em situações de emergência ou solidariedade, pode ser ético ajudar mesmo quem já pediu ou está endividado.
  • Em relações de confiança ou reciprocidade a longo prazo, pedir ou servir mais vezes pode fortalecer laços.
  • Negar ajuda automaticamente a quem já foi servido pode prejudicar pessoas em risco ou agravar desigualdades.

Equivalentes

  • Inglês
    No exact common proverb; approximations: "Don't lend to a man already in debt" (aviso prático sobre empréstimos).
  • Espanhol
    No hay un equivalente exacto; se usan observações similares como "no prestes a quien ya debe".
  • Francês
    Pas d'équivalent direct; on trouve des conseils comparables : « Ne prêtez pas à qui est déjà endetté ».