Não quero saber quem fui, quero saber quem sou.
Prioriza a identidade e o autoconhecimento presentes em detrimento da fixação no passado.
Versão neutra
Não me interessa quem fui; interessa-me quem sou agora.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em situações de mudança pessoal, recomeço ou reflexão, quando se quer enfatizar a busca de identidade atual em vez da fixação no passado. - Significa que devemos ignorar o passado?
Não necessariamente. O provérbio enfatiza o presente, mas não impede aprender com o passado; aponta sobretudo para não deixar o passado definir‑nos permanentemente. - Pode ser visto como insensível?
Sim, se usado para evitar responsabilidade ou minimizar experiências alheias. É útil contextualizar a intenção ao proferi‑lo.
Notas de uso
- Usa-se em contextos de mudança pessoal, reinvenção ou recuperação onde se quer enfatizar o presente.
- Pode transmitir determinação para viver de acordo com a própria verdade atual, sem ser definido por antigos rótulos.
- Não é necessariamente negação do passado: frequentemente implica aprender com ele mas não ser limitado por ele.
- Cuidado ao usar com terceiros que esperam responsabilidade histórica — pode soar evasivo se usado para evitar consequências.
Exemplos
- Depois do divórcio e de uma longa reflexão, ela repetia: «Não quero saber quem fui, quero saber quem sou», e começou a estudar para a profissão que sempre quis.
- Num processo de recuperação, o terapeuta encorajou-o a focar-se no presente: «Não quero saber quem fui, quero saber quem sou», disse ele como lema pessoal.
- Ao mudar de cidade e recomeçar a carreira, concluiu que precisava de viver o presente: não basta analisar o passado, é preciso construir quem se é hoje.
Variações Sinónimos
- Não me interessa o meu passado; interessa-me o meu presente.
- Prefiro saber quem sou agora do que quem fui antes.
- O passado serve de aprendizagem, não de identidade fixa.
Relacionados
- Vive o presente
- Quem não conhece o passado está condenado a repeti-lo (contra‑ponto filosófico)
- O passado é prólogo
Contrapontos
- Valorizar o presente não invalida a importância de reconhecer responsabilidades e consequências do passado.
- Em contextos legais ou morais, «não querer saber quem fui» pode ser interpretado como tentativa de esquiva.
- A identidade atual muitas vezes resulta de aprendizagens e traumas passados; ignorá‑los pode impedir cura e compreensão.
Equivalentes
- inglês
I don't want to know who I was; I want to know who I am. - espanhol
No quiero saber quién fui; quiero saber quién soy. - francês
Je ne veux pas savoir qui j'étais, je veux savoir qui je suis.