Nunca julgues os cabos por os começos que vires.
Não tires conclusões finais com base apenas nas primeiras impressões ou no início de algo; o resultado pode ser diferente.
Versão neutra
Não julgues o fim pelo começo que vês.
Faqs
- O que significa exactamente este provérbio?
Significa que não devemos formar uma opinião definitiva sobre o resultado ou carácter de algo ou alguém apenas com base nas primeiras impressões ou no início de uma situação. - Quando devo usá‑lo?
Use‑o para aconselhar cautela em julgamentos apressados: por exemplo em processos de seleção, avaliação de projectos, relacionamentos ou análises iniciais de dados. - É igual a 'não julgues um livro pela capa'?
São semelhantes: ambos advertem contra julgamentos fáceis. A versão original foca mais na relação entre começo e fim, enquanto 'não julgues um livro pela capa' enfatiza a diferença entre aparência e realidade. - Há situações em que o começo basta para julgar?
Sim. Em casos com sinais claros de risco (como provas de fraude ou perigo imediato), o início pode justificar decisão ou intervenção antes de esperar mais desenvolvimentos.
Notas de uso
- Registo proverbiale e aconselhador; usado para advertir contra julgamentos precipitados.
- Aplicável a pessoas, projectos, trabalhos e situações novas em que o início não reflete o resultado.
- Não exclui a prudência: sinais preocupantes no início podem justificar atenção maior.
- Forma frequentemente utilizada em conversas informais, reuniões e orientações pedagógicas ou profissionais.
Exemplos
- Quando um projeto arranca com dificuldades, lembra-te: nunca julgues os cabos por os começos que vires; dá tempo para avaliar a evolução.
- Ao conhecer alguém tímido, aplica o provérbio: não julgues o fim pelo começo; a personalidade desenvolve‑se com o convívio.
- Na avaliação de investigações científicas, evita conclusões imediatas sobre o resultado com base em dados preliminares — espera por mais informação.
Variações Sinónimos
- Não julgues um livro pela capa.
- Não avalies o fim pelo princípio.
- Não condenes o caminho pelo primeiro passo
- O início não determina necessariamente o fim
Relacionados
- As aparências enganam
- O hábito não faz o monge
- A pressa é inimiga da perfeição
- Quem espera alcança
Contrapontos
- Em alguns contextos, sinais iniciais são preditivos (ex.: riscos de segurança ou sinais clínicos graves) e exigem intervenção imediata.
- Avaliar apenas pelo início pode ser errado, mas ignorar sinais óbvios no início pode causar prejuízos.
- Nem sempre o otimismo pela evolução se justifica; análise contínua e dados adicionais são necessários.
Equivalentes
- inglês
Don't judge the ending by the beginning / Don't judge a book by its cover - espanhol
No juzgues el final por el principio que ves / No juzgues un libro por su portada - francês
Ne jugez pas la fin d'après le commencement / L'habit ne fait pas le moine - alemão
Beurteile das Ende nicht nach dem Anfang / Kleider machen Leute (parcial)