O mau artífice queixa-se da ferramenta

O mau artífice queixa-se da ferramenta.

A pessoa incompetente atribui a culpa pelos maus resultados aos instrumentos ou circunstâncias, em vez de assumir a sua própria falta de habilidade.

Versão neutra

Quem é incompetente culpa as ferramentas pelos resultados.

Este provérbio é ofensivo?
Pode ser interpretado como crítico ou pejorativo porque acusa alguém de incompetência e de arranjar desculpas; usar com cuidado, especialmente em contextos profissionais.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer apontar que uma falha resulta de falta de habilidade ou responsabilidade pessoal, e não de factores externos comprovados.
Existe origem documentada?
É um provérbio de origem popular com variantes em muitas línguas; não há um autor conhecido e aparece em registos antigos da tradição oral e escrita europeia.
Pode ser aplicado em contextos técnicos?
Sim, mas com cautela: em ambientes técnicos, é importante distinguir entre incompetência e falta de meios ou manutenção inadequada.

Usa-se para criticar quem procura desculpas externas em vez de reconhecer responsabilidade pessoal.
Tom: geralmente pejorativo ou irónico — cuidado ao empregar com subalternos ou em contextos sensíveis.
Contextos comuns: trabalho, ofícios, ensino, avaliações de desempenho.
Não é adequado quando há razões objetivas para falhas (ferramentas claramente inadequadas, falta de recursos, condições de segurança).

Quando o relatório saiu com erros, o chefe disse: “O mau artífice queixa-se da ferramenta” para apontar que faltou competência, não apenas recursos.
Em vez de culpar o software, tenta aprender a usá‑lo melhor — o mau artífice queixa‑se da ferramenta.
Ela repetiu a mesma falha e, ao justificar‑se, ouviu: «O mau artífice queixa‑se da ferramenta» — uma crítica à falta de prática.

Nem sempre a culpa é apenas do operador: ferramentas, equipamento obsoleto ou condições adversas podem limitar o desempenho.
Em contextos profissionais e de segurança, apontar problemas com meios e recursos pode ser legítimo e necessário para prevenir falhas.
Ao aplicar o provérbio, é importante avaliar factos — uso indiscriminado pode silenciar reclamações legítimas sobre falta de condições.