O que tem a caridade no coração tem, sempre, alguma coisa a dar

Quem é verdadeiramente generoso encontra sempre maneiras de ajudar — não só com bens materiais, mas com tempo, atenção e apoio.

Versão neutra

Quem é generoso encontra sempre algo para oferecer.

O que significa 'caridade' neste provérbio?
Aqui 'caridade' refere-se à generosidade e ao desejo de ajudar — inclui dar coisas materiais, mas também tempo, atenção e apoio emocional.
Este provérbio implica que os pobres são generosos?
Não necessariamente; a frase sublinha uma atitude interna: mesmo quem tem poucos recursos pode oferecer algo valioso, como tempo ou solidariedade.
Quando não é apropriado aplicar este provérbio?
Não é adequado usá-lo para justificar dádivas imprudentes que prejudicam o doador ou criam dependência no receptor; a ajuda deve ser feita com discernimento.
Como se pode cultivar a 'caridade no coração'?
Praticando pequenos atos regulares de generosidade, ouvindo os outros, voluntariando-se e reflectindo sobre as próprias prioridades e limites.

Usa-se para elogiar atitudes generosas ou incentivar alguém a partilhar mesmo com pouco.
Aplica-se tanto em contextos religiosos como laicos; realça uma disposição interior, não apenas a capacidade económica.
É apropriado em conselhos morais, discursos sobre voluntariado e educação para a solidariedade.

Mesmo sem dinheiro, a Maria levou comida extra e ofereceu companhia aos vizinhos; porque quem tem caridade no coração tem sempre algo a dar.
O voluntário não podia pagar tratamentos caros, mas deu o seu tempo e atenção — provando que a ajuda nem sempre é material.
Quando soube do problema, o Luís emprestou ferramentas e ensinou o que sabia; a sua generosidade demonstrou que há sempre algo a partilhar.

Generosidade não é sinónimo de auto-sacrifício prejudicial — ajudar deve respeitar os próprios limites.
Dar sem critério pode criar dependência ou ser contraproducente; ajuda informada é preferível.
Nem toda oferta é útil: às vezes o mais eficaz é orientar ou capacitar, não dar apenas recursos.