Quem faz a casa na praça, uns acham que é alta e outros que é baixa.

Quem faz a casa na praça, uns acham que é alta e ... Quem faz a casa na praça, uns acham que é alta e outros que é baixa.

As percepções e avaliações sujeitas a critérios pessoais variam: o mesmo facto ou obra pode ser apreciado de formas diferentes por pessoas distintas.

Versão neutra

O que alguém aprecia, outro pode não apreciar — opiniões sobre a mesma coisa divergem.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o quando quiser sublinhar que opiniões diferentes sobre a mesma coisa são normais, especialmente em questões de gosto ou apreciação subjectiva.
  • O provérbio sugere que todas as opiniões têm o mesmo valor?
    Não necessariamente; indica apenas que as percepções variam. Em assuntos objectivos, devem prevalecer critérios técnicos ou factuais.
  • É apropriado em contextos formais?
    Funciona melhor em registo informal ou coloquial. Em contextos formais, prefira expressões mais directas sobre diversidade de opinião ou avaliação.

Notas de uso

  • Usa‑se para comentar situações em que há divergência de opinião sobre algo que é visível ou avaliável.
  • Tom normalmente neutro; pode servir para apelar à tolerância perante gostos ou julgamentos diversos.
  • Frequentemente empregado em conversas informais e em contexto crítico quando se discute estética, mérito ou sucesso.
  • Não implica que todas as opiniões tenham o mesmo valor factual — nem substitui verificação objetiva quando esta for possível.

Exemplos

  • No debate sobre o novo edifício no centro, João dizia que era um marco moderno, e a Inês respondeu: 'Quem faz a casa na praça, uns acham que é alta e outros que é baixa.'
  • Quando mostraram o projecto de arte pública, ouviram opiniões muito distintas; lá veio o provérbio para lembrar que gostos variados são normais.
  • O chefe aprovou a campanha, mas a equipa de design ficou dividida; concluíram que, afinal, quem faz a casa na praça, há sempre quem a ache alta ou baixa.

Variações Sinónimos

  • Cada um vê as coisas à sua maneira.
  • Para gostos, há cores.
  • Cada cabeça sua sentença.

Relacionados

  • Os olhos de quem vê contam tanto quanto o objecto visto.
  • A beleza está no olhar de quem observa.

Contrapontos

  • Nem todas as divergências são apenas de gosto — algumas têm resposta objectiva e podem ser resolvidas por factos, normas ou medições.
  • Quando a avaliação tem consequências práticas (segurança, eficácia), a opinião individual não substitui a verificação técnica.

Equivalentes

  • inglês
    Beauty is in the eye of the beholder.
  • espanhol
    Para gustos, los colores.
  • francês
    Les goûts et les couleurs ne se discutent pas.
  • alemão
    Über Geschmack lässt sich nicht streiten.