Quem joga, não tem mal

Incentiva a participação e a tentativa, sugerindo que tentar não traz prejuízo significativo; é um convite a arriscar-se com moderação.

Versão neutra

Quem experimenta, não perde nada.

Faqs

• O que significa exactamente este provérbio?
  Significa essencialmente que participar ou tentar algo, quando o risco é limitado, geralmente não traz prejuízo e pode trazer benefício ou aprendizagem. Serve de incentivo a arriscar-se com prudência.
• É um bom conselho em todas as situações?
  Não. É adequado para situações de baixo risco ou aprendizagem. Em decisões com consequências sérias (saúde, finanças, segurança) é necessário avaliar cuidadosamente os riscos antes de agir.
• Onde se usa normalmente?
  Usa-se no discurso coloquial em Portugal em contextos sociais, desportivos ou profissionais para encorajar alguém a participar numa actividade ou candidatar-se a algo.

Notas de uso

• Expressão de encorajamento usada em contextos informais para motivar alguém a participar de uma actividade ou oportunidade.
• Não é um argumento absoluto: aplica-se sobretudo a situações em que o risco é pequeno ou aceitável.
• Emprega-se tanto em situações lúdicas (jogos, desportos, divertimento) como em contextos sociais ou profissionais (candidaturas, propostas).
• Registo: coloquial. Pode soar simplista se usado em contextos com riscos reais (saúde, finanças).

Exemplos

• Se não tens a certeza sobre ir à audição, lembra-te: quem joga, não tem mal — vais aprender qualquer coisa mesmo que não passes.
• Convida-os para o torneio; é só um treino e ninguém fica pior por isso — quem joga, não tem mal.

Variações Sinónimos

• Quem experimenta, não perde nada.
• Quem joga, não perde.
• Mais vale tentar do que ficar a ver.

Relacionados

• Quem não arrisca, não petisca (sentido próximo em encorajar o risco)
• Tentar não custa
• Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura (relacionado com persistência)

Contrapontos

• Nem todas as acções têm risco insignificante; em jogos de azar ou decisões financeiras, 'jogar' pode causar prejuízos.
• Conselho simplista em situações médicas, legais ou de segurança, onde a avaliação de risco é necessária.
• Pode ser usado para minimizar responsabilidades quando os danos são reais; atenção a contextos vulneráveis.

Equivalentes

• English
  Nothing ventured, nothing gained.
• Spanish
  Quien no arriesga no gana.
• French
  Qui ne risque rien n'a rien.