Quem morre por seu gosto, acaba por sua vontade

Quem morre por seu gosto, acaba por sua vontade.
 ... Quem morre por seu gosto, acaba por sua vontade.

Quem escolhe livremente uma ação deve aceitar as consequências dessa escolha; responsabilidade pessoal pelas próprias opções.

Versão neutra

Quem age por opção própria assume as consequências dessa ação.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer salientar que alguém tomou uma decisão informada ou voluntária e deve aceitar as consequências dessa escolha. Evite usá‑lo em situações onde a escolha não foi livre.
  • Este provérbio é uma forma de culpar a vítima?
    Pode ser interpretado assim se aplicado a quem não teve liberdade ou informação suficientes. Serve melhor para situações em que há evidência clara de escolha voluntária.
  • Há alternativas mais neutras para expressar a mesma ideia?
    Sim. Frases como "Quem age por opção própria assume as consequências" são mais neutras e indicam responsabilidade sem tom moralizador.

Notas de uso

  • Empregado para sublinhar responsabilidade individual quando alguém sofre por uma decisão sua.
  • Tom geralmente avaliativo ou crítico; pode justificar ou censurar a escolha da pessoa.
  • Evitar usar para culpar vítimas de circunstâncias alheias — o provérbio pressupõe escolha voluntária.
  • Uso informal e corrente; encontrado em contextos morais, familiares e em conversas coloquiais.

Exemplos

  • Ele insistiu em conduzir depois de beber e teve um acidente; quem morre por seu gosto, acaba por sua vontade.
  • Se ela investiu todo o dinheiro numa aposta sabendo dos riscos, só lhe resta arcar com as perdas — quem morre por seu gosto, acaba por sua vontade.
  • Disse que preferia viver sozinho e agora não se queixe; quem morre por seu gosto, acaba por sua vontade.

Variações Sinónimos

  • Quem morre por gosto, morre por vontade.
  • Quem morre por seu gosto, morre por sua vontade.
  • Cada um é responsável pelas opções que escolhe.

Relacionados

  • Cada um colhe o que semeia.
  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • A cada um segundo as suas obras.

Contrapontos

  • A necessidade não tem lei. (Quando as circunstâncias limitam a liberdade de escolha.)
  • Nem sempre as pessoas escolhem livremente; factores externos e pressões podem condicionar decisões.
  • Não é apropriado culpar alguém quando a opção foi imposta ou fruto de coerção.

Equivalentes

  • Inglês
    You made your bed; now lie in it. / You asked for it.
  • Espanhol
    Quien muere por gusto, muere por voluntad propia. / Cada uno recoge lo que siembra.
  • Francês
    On récolte ce que l'on sème. / Qui assume ses choix assume ses conséquences.
  • Italiano
    Chi semina vento raccoglie tempesta. / Ognuno è responsabile delle proprie scelte.