Quem tem a informação, tem o poder.

A posse e o controlo da informação conferem vantagem, capacidade de influência e tomada de decisão mais eficaz.

Versão neutra

A posse da informação confere vantagem e capacidade de influência.

Qual é a origem deste provérbio?
A formulação exata não tem origem documentada clara. Está relacionada com a ideia atribuída a Francis Bacon — «knowledge is power» — mas a frase usada aqui é uma variação popular moderna.
Significa que toda a informação dá poder?
Não. A qualidade, relevância e contexto da informação, bem como a capacidade de a analisar e usar eticamente, determinam se ela gera poder real.
Como se aplica no mundo digital?
No digital, o provérbio destaca a importância de dados, cibersegurança e literacia mediática: quem controla dados e os interpreta corretamente tem vantagem competitiva e influência.
Existem riscos associados a esta ideia?
Sim. Centralização de informação pode levar a abuso de poder, violação da privacidade e manipulação. Há também o risco da informação falsa (desinformação).
Como usar esta ideia de forma responsável?
Promovendo transparência, protecção de dados pessoais, verificação de fontes e formação em pensamento crítico para que o acesso à informação seja ético e equitativo.

Usa-se para sublinhar a importância de aceder, guardar e comunicar informação relevante.
Aplica-se em contextos profissionais (negócios, política, jornalismo) e pessoais (dados pessoais, relações).
Não pressupõe que toda a informação por si só garanta poder; depende da qualidade, contexto e capacidade de a interpretar e aplicar.
Implica responsabilidades éticas: uso indevido da informação pode causar danos (violação de privacidade, manipulação).

Num processo de negociação salarial, quem conhece o mercado e os dados da empresa tem mais argumentos e, assim, maior poder de negociação.
No combate a epidemias, as autoridades que dispõem de dados fiáveis sobre casos e contactos conseguem tomar decisões mais eficazes e influenciar comportamentos.

Informação sem interpretação é inútil: precisa de análise para gerar vantagem.
Poder resulta também de recursos económicos, legais e sociais, não só da informação.
A abundância de informação (infoxicação) pode dificultar a tomada de decisões.
O acesso desigual à informação pode agravar desigualdades, pelo que informação por si só não garante justiça.