Quem tem medo de se molhar, não vai à chuva.
Quem evita o risco ou o desconforto perde oportunidades e experiências.
Versão neutra
Quem evita riscos dificilmente aproveita as oportunidades disponíveis.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer encorajar alguém a aceitar um desafio ou oportunidade que envolve algum risco, sobretudo se a inação implicar perda de vantagens. - Significa isto que devo ser imprudente?
Não. O provérbio incentiva a enfrentar riscos calculados e a sair da zona de conforto, não a agir sem informação ou planeamento. - Como aplicar este conselho em decisões profissionais?
Avalie benefícios e custos, faça small bets (experiências controladas), prepare planos de mitigação e avance quando o potencial compensar o risco.
Notas de uso
- Usa-se para encorajar alguém a tomar uma ação que implique risco ou incómodo, quando o potencial benefício justifica a exposição.
- Não legitima imprudência: aplica-se sobretudo a riscos calculados e a sair da zona de conforto.
- Frequentemente usado em contexto pessoal (relacionamentos, aventuras) e profissional (negócios, mudanças de carreira).
- Pode ter tom crítico quando se refere a alguém excessivamente cauteloso.
Exemplos
- Se sempre recusares novas tarefas por medo de falhar, nunca vais crescer profissionalmente — quem tem medo de se molhar, não vai à chuva.
- Quando a equipa hesitou em propor a ideia por receio das críticas, o concorrente avançou e prosperou: às vezes é preciso arriscar.
Variações Sinónimos
- Quem não arrisca, não petisca.
- Quem não se atreve, não vence.
- Quem não tenta, não consegue.
Relacionados
- Quem não arrisca, não petisca.
- Mais vale um mau acordo do que uma boa demanda (em contexto de evitar longas disputas).
- Quem não chora, não mama (sobre pedir ou tentar obter algo).
Contrapontos
- Mais vale prevenir do que remediar — nem todos os riscos valem a pena; a prudência é importante.
- Avaliar consequências e preparar mitigação de riscos é preferível a agir por impulso.
- Tomar um risco sem informação suficiente pode ser irresponsável; o provérbio não justifica falta de planeamento.
Equivalentes
- inglês
Nothing ventured, nothing gained. - espanhol
Quien no se arriesga, no gana. - francês
Qui ne risque rien n'a rien.