Sem perigo não se faz façanha

Sem perigo não se faz façanha ... Sem perigo não se faz façanha

Para alcançar feitos notáveis é normalmente preciso enfrentar riscos ou situações perigosas.

Versão neutra

Sem risco não há conquista

Faqs

  • Significa que devo fazer coisas perigosas para ter sucesso?
    Não necessariamente. O provérbio sublinha que conquistas importantes frequentemente envolvem risco, mas não aconselha imprudência. É preferível assumir riscos calculados e gerir as possíveis consequências.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Serve em contextos motivacionais e explicativos — por exemplo, ao incentivar iniciativa profissional, inovação ou desafios desportivos — sempre que se discute a relação entre risco e recompensa.
  • É um provérbio antigo ou regional?
    É uma formulação da sabedoria popular que sintetiza uma ideia comum em muitas culturas. Não existe uma origem documentada específica para esta versão exata.
  • Como evitar que o provérbio justifique comportamentos perigosos?
    Acrescente sempre a noção de avaliação e gestão de risco: reconhecer o valor do risco não é o mesmo que promover a falta de planeamento ou desrespeito por normas de segurança.

Notas de uso

  • Usa‑se para justificar ou encorajar assumir um risco calculado quando se persegue um objetivo ambicioso.
  • Não implica que todo risco seja aconselhável; aplica‑se sobretudo a situações em que a recompensa justifica a exposição ao perigo.
  • Freqüentemente empregue em contextos de iniciativa, empreendedorismo, desporto ou exploração.
  • Pode ser usada de modo motivacional ou explicativo, mas também pode ser vista como uma racionalização de comportamentos imprudentes.

Exemplos

  • Num contexto empresarial: 'Se queres lançar um produto inovador, lembra‑te que sem perigo não se faz façanha — mas faz uma avaliação de riscos antes.'
  • Na montanhismo: 'Escalar aquela face exigia coragem; sem perigo não se faz façanha, mas a equipa preparou‑se bem e minimizou os riscos.'
  • Na investigação: 'Descobertas importantes surgem muitas vezes de hipóteses arriscadas — sem perigo não se faz façanha, porém os ensaios foram controlados e revistos por pares.'

Variações Sinónimos

  • Sem risco não há glória
  • Não há façanha sem risco
  • Quem não arrisca não petisca
  • Para grandes feitos é preciso ousar

Relacionados

  • Quem não arrisca não petisca
  • A sorte favorece os audazes
  • Grande risco, grande recompensa

Contrapontos

  • Nem toda a coragem leva a resultados positivos; assumir perigos desnecessários pode ser irresponsável.
  • Importa distinguir entre risco calculado (planeado e gerido) e imprudência; a expressão não valida comportamentos temerários.
  • Em contextos profissionais, a gestão de risco e a ética podem limitar ou orientar a tomada de risco, mesmo quando se busca uma 'façanha'.
  • Riscos pessoais ou sociais elevados podem ter consequências irreversíveis; a avaliação de segurança e impacto deve preceder a ação.

Equivalentes

  • inglês
    No risk, no reward
  • espanhol
    Sin riesgo no hay gloria