Só Deus é poder.

Afirma a omnipotência de Deus e a limitação do poder humano; expressão de humildade, resignação ou fé.

Versão neutra

Só Deus tem todo o poder.

O que significa este provérbio?
Significa que o poder supremo pertence a Deus, sublinhando a limitação do poder humano e transmitindo ideias de fé, humildade ou resignação.
É uma expressão religiosa?
Sim — tem origem e uso preferente em contextos religiosos monoteístas, mas também pode aparecer em usos culturais ou coloquiais não estritamente devotos.
Posso usar esta frase num contexto profissional?
Deve ter cuidado: em ambientes laicos pode ser interpretada como religiosa ou inapropriada. Considere alternativas neutras se pretender evitar conotações religiosas.
É um provérbio bíblico?
Não é uma citação direta da Bíblia; é antes uma fórmula popular que sintetiza a ideia bíblica tradicional da omnipotência divina.

Usado sobretudo em contextos religiosos ou culturais marcados pelo monoteísmo cristão.
Pode servir como consolo (quando algo está além do controlo) ou como crítica à pretensão humana de autoridade absoluta.
Tom e intenção determinam o sentido: pode ser reverente, resignado ou sarcástico conforme o contexto.
Ao usar em ambientes laicos ou profissionais, tenha em conta possíveis sensibilidades religiosas.

Quando a família recebeu a notícia, o avô consolou-os dizendo: ‘Só Deus é poder’, como forma de resignação confiante.
Durante o debate, ele interrompeu a discussão com um suspiro e a frase: ‘Só Deus é poder’, para sublinhar que ninguém controla tudo.
Após a tempestade que destruiu a vinha, alguns camponeses repetiam: ‘Só Deus é poder’, aceitando o ocorrido como vontade divina.
Usado irónicamente: ‘Acham que conseguem tudo? Só Deus é poder’, disse ele, criticando a arrogância de certos líderes.

Perspetiva secular: o poder reside em instituições humanas e na ação coletiva, não num agente divino.
Enfoque na responsabilidade humana: em vez de resignação, promover a ação e a mudança social.
Crítica filosófica: a ideia de omnipotência divina é discutida em termos teológicos e lógicos (problema do mal, livre‑arbítrio).