Só sabe mandar quem sabe agir.

A liderança legítima advém da competência prática; quem dá ordens deve conhecer e saber executar as tarefas que exige dos outros.

Versão neutra

Quem sabe agir está em melhor posição para mandar.

Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer sublinhar que a autoridade deve estar fundamentada na prática e competência, por exemplo ao avaliar chefias ou ao atribuir responsabilidades.
Este provérbio significa que técnicos não devem ser líderes?
Não. Significa apenas que a experiência prática confere legitimidade a quem manda; não nega que líderes possam ter outras qualidades essenciais, como visão estratégica e capacidade de comunicação.
Pode ser considerado ofensivo dizer isto a um superior?
Sim, dependendo do tom e do contexto. Usado como crítica direta pode ser interpretado como desrespeito. É mais eficaz como argumento factual numa avaliação de competência.
Tem equivalentes noutras línguas?
Sim. Existem versões ou traduções que transmitem a mesma ideia em inglês, espanhol, francês e alemão, entre outras línguas.

Utilizado para ressalvar que autoridade deve ser suportada por experiência prática.
Empregado em contextos profissionais, militares, desportivos ou domésticos para criticar chefias sem capacidade técnica.
Não implica que apenas quem executa possa liderar, antes que o mando ganha legitimidade quando acompanhado de compreensão prática.
Pode servir como conselho ao promover responsáveis e delegar funções.

Num projeto de software, os programadores recusaram seguir especificações de alguém sem experiência — lembraram que só sabe mandar quem sabe agir.
Ao escolher o treinador, o clube preferiu alguém com percurso prático e táticas comprovadas: acreditavam que só sabe mandar quem sabe agir.
Quando o chefe pediu mudanças sem perceber o processo, um membro da equipa comentou que é difícil aceitar ordens de quem não sabe agir.

Pôr a mão na massa (expressão sobre ter experiência prática).
Quem manda bem faz também (variação informal).
Dar ordens é fácil; fazê-las cumprir é que é difícil (observação sobre autoridade versus execução).

Competência técnica não substitui necessariamente aptidões de gestão: saber fazer algo não garante saber liderar pessoas.
Em organizações complexas, a visão estratégica e a capacidade de delegar podem ser tão importantes quanto a experiência operacional.
Autoridade legítima também pode derivar de competências organizacionais, legais ou éticas, não apenas do conhecimento prático.