Um por todos e todos por um

Um por todos e todos por um.

Expressa solidariedade mútua: cada membro apoia o grupo e o grupo apoia cada membro.

Versão neutra

Cada um apoia o grupo; o grupo apoia cada um.

Qual é a origem deste provérbio?
A fórmula foi popularizada pelo romance Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas (1844). A versão latina precede a obra e circulava como lema de união.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em contextos que exijam cooperação, lealdade ou responsabilidade partilhada — por exemplo, equipas, famílias ou movimentos cívicos. Verifique o tom para evitar ambiguidade.
Este provérbio tem efeitos negativos?
Pode levar ao conformismo, minimizar críticas construtivas ou justificar sacrifícios individuais desproporcionados se usado sem cautela.

Usa-se para encorajar espírito de equipa, lealdade e responsabilidade coletiva.
Aparece como lema em contextos sociais, políticos, militares e desportivos.
Pode ser usada tanto de forma séria como irónica; o tom depende do contexto.
Cuidado com interpretações que justifiquem sacrifício individual excessivo ou supressão de crítica pessoal.

No clube, quando um jogador se lesionou, os colegas reorganizaram-se para que ninguém ficasse sobrecarregado — um por todos e todos por um.
Na família, decidiram dividir as despesas e tarefas para atravessar a crise juntos: um por todos e todos por um.
A equipa de investigação adotou uma política de revisão mútua dos trabalhos: cada membro verifica o trabalho dos outros, mantendo o princípio de 'um por todos e todos por um'.

Difusão de responsabilidade: se todos são responsáveis, pode não haver responsabilização clara.
Risco de conformismo ou de silenciar críticas úteis em nome da unidade.
Pode ser usado para justificar sacrifícios individuais injustos pelo bem do colectivo.