O passado e os registos históricos oferecem lições úteis para quem governa; decisões acertadas podem fundamentar‑se no estudo dos acontecimentos anteriores.
Versão neutra
A história é a mais sábia conselheira dos governantes
Faqs
O que significa este provérbio em termos práticos? Significa que estudar eventos passados ajuda a orientar decisões presentes, sobretudo na governação, porque revela consequências, sucessos e erros anteriores.
Quando é apropriado usar esta expressão? Quando se quer defender a consulta de precedentes históricos antes de implementar políticas ou mudanças significativas; também em debates académicos e formativos.
A referência a "reis" torna o provérbio desactualizado ou sexista? A palavra "reis" é tradicional e pode ser entendida genericamente como "quem governa". Em contextos contemporâneos, prefira variantes neutras como "governantes" se quiser evitar conotações monárquicas ou de género.
Podemos confiar sempre nas lições da história? Não totalmente. A história oferece orientações, mas deve ser interpretada criticamente tendo em conta contexto, fontes e mudanças sociais e tecnológicas.
Notas de uso
Usa‑se sobretudo em contextos políticos e educativos para defender consultas ao passado antes de tomar decisões.
Pode empregar‑se de forma literal (para monarcas) ou figurada (para qualquer governante ou responsável).
Não implica que a história dite soluções exactas: serve como referência e alerta para padrões e consequências.
Evita‑se como argumento exclusivo: a história pode ser incompleta, tendenciosa ou não imediatamente aplicável a situações novas.
Exemplos
Antes de reformar o sistema fiscal, os ministros estudaram medidas antigas — convencidos de que a história é a mais sábia conselheira dos reis.
Ao avaliar as respostas a crises passadas, o comité repetiu o lema «a história é a mais sábia conselheira dos reis» e optou por uma estratégia cautelosa.
Os docentes utilizaram casos históricos para explicar política pública: a história oferece lições práticas a quem toma decisões.
Variações Sinónimos
A História é a mestra da vida
Historia magistra vitae
A história ensina os governantes
A experiência do passado é a melhor professora
A história é a mais fiel conselheira
Relacionados
Quem não conhece a sua história está condenado a repeti‑la (paráfrase de George Santayana)
Mais vale prevenir do que remediar (valorizar lições anteriores para evitar erros)
Estudar o passado para interpretar o presente
Contrapontos
A história pode ser parcial: fontes e narrativas reflectem interesses e vieses.
Nem todas as lições do passado são aplicáveis a contextos radicalmente diferentes (tecnologia, sociedade, geopolítica).
Usar a história como justificação automática pode legitimar práticas injustas do passado.
Há lacunas na documentação histórica: decisões baseadas apenas em registos podem ignorar factores invisíveis.
Equivalentes
Inglês History is the wisest counsellor of kings.
Espanhol La historia es la más sabia consejera de los reyes.
Latim Historia magistra vitae (a história é mestra da vida).
Francês L'histoire est la plus sage conseillère des rois.