
A história regista e dá testemunho dos acontecimentos, revela factos, conserva a memória colectiva e serve de professora, oferecendo lições para a vida presente e futura.
Versão neutra
A história regista os tempos, ajuda a discernir a verdade, preserva a memória e ensina lições para a vida.
Faqs
- Qual é a ideia central deste provérbio?
A ideia central é que o estudo da história tem quatro funções: registar eventos, ajudar a discernir a verdade, preservar a memória colectiva e ensinar lições úteis para a vida presente. - Quem disse este provérbio e quando?
A frase é atribuída a Marcus Tullius Cicero, um orador e escritor romano, e aparece na sua obra oratória, escrita no século I a.C. - Posso usar este provérbio para argumentar que a história dá respostas definitivas?
Não necessariamente. O provérbio valoriza a história como fonte e orientadora, mas não garante verdades absolutas: a interpretação das fontes e o contexto são essenciais. - Em que contextos é apropriado citá-lo?
É adequado em aulas, conferências, textos sobre memória colectiva, defesa de arquivos ou quando se pretende destacar a utilidade didáctica e moral do estudo do passado.
Notas de uso
- Usa-se para sublinhar a importância do estudo histórico na formação intelectual e cívica.
- É apropriado em contextos educativos, académicos, e discursos que defendem a memória colectiva.
- Não implica que a história apresente uma verdade absoluta; reconhece-se que a interpretação histórica pode variar.
- Serve como argumento retórico para justificar investigação, preservação de arquivos e ensino de história.
Exemplos
- Como afirmou Cícero, a história é a testemunha dos tempos; por isso, devemos estudar documentos antigos para compreender as decisões políticas do passado.
- Num debate sobre políticas públicas, o professor lembrou que a história é mestra da vida: aprender com erros anteriores pode evitar repetições prejudiciais.
Variações Sinónimos
- A história é professora da vida.
- Quem não conhece a sua história está condenado a repeti-la. (variação de sentido)
- A memória colectiva é a luz que ilumina o presente.
Relacionados
- Quem não conhece o seu passado está condenado a repeti-lo (atrib. a G. Santayana)
- memória histórica
- verdade histórica
- importância dos arquivos e do património documental
Contrapontos
- A história pode ser interpretada de forma parcial ou tendenciosa; as narrativas históricas dependem das fontes e das perspetivas dos historiadores.
- A memória colectiva é seletiva e pode omitir vozes marginalizadas; não é sempre um reflexo completo da verdade.
- Aplicar lições do passado sem considerar contextos diferentes pode levar a conclusões erradas (falácia da analogia histórica).
Equivalentes
- Latim
Historia est testis temporum, lux veritatis, vita memoriae, magistra vitae. - Inglês
History is the witness of the times, the light of truth, the life of memory, and the teacher of life. - Francês
L'histoire est le témoin des temps, la lumière de la vérité, la vie de la mémoire et la maîtresse de la vie.