A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros

Afirma que a liberdade de cada pessoa tem limites: não pode invadir ou prejudicar os direitos e liberdades de outras pessoas.

Versão neutra

A liberdade individual termina quando começa a liberdade de outra pessoa.

Isto é uma regra legal?
Não é, por si só, uma norma jurídica única, mas é um princípio ético e interpretativo comum no direito que ajuda a equilibrar direitos concorrentes. A aplicação concreta depende da legislação e do caso.
Como aplicar este princípio em conflitos práticos?
Identifique as liberdades em conflito, avalie o dano potencial a terceiros, consulte a lei aplicável e procure soluções proporcionais, como limites temporários, zonas específicas ou mediação.
Existem exceções generalizadas?
Sim. Em situações de segurança pública, saúde ou ordem pública, o Estado pode restringir liberdades individuais de forma legal e proporcional.
O provérbio resolve disputas sozinho?
Não. Serve como orientação moral e retórica; a resolução eficaz requer análise factual, enquadramento legal e, muitas vezes, negociação.

Usa‑se para lembrar que direitos individuais não são absolutos e devem conviver com os direitos alheios.
Empregado tanto em debates éticos como em discussões legais e de convivência quotidiana (ruído, expressão, propriedade).
Serve como princípio orientador; a sua aplicação concreta exige ponderação e referência a leis e circunstâncias.
Pode ser invocado em contextos de conflito de interesses, mas não substitui julgamento jurídico ou decisões políticas.

Não podes ouvir música muito alta à noite porque a tua liberdade de som termina quando começa a liberdade dos vizinhos de dormir.
Na internet, a liberdade de expressão existe, mas não pode incluir ameaças ou incitamento à violência, pois isso viola a liberdade dos outros.
Um protesto tem direito a ocorrer, mas as autoridades podem restringi‑lo se representar perigo para terceiros ou impedir o acesso a emergências.

Visão absolutista da liberdade, que defende direitos individuais sem restrições — pode ignorar danos a terceiros.
Argumento utilitarista que justifica limitar liberdades individuais em nome do bem‑comum.
Desigualdade de poder: normas formais podem proteger direitos alheios de modo desigual na prática.

Inglês
My freedom ends where another's begins. (Também: 'Your right to swing your arms ends where my nose begins.')
Espanhol
Mi libertad termina donde empieza la de los demás.
Francês
Ma liberté s'arrête là où commence celle des autres.
Latim (tradução)
Libertas mea finis habet ubi libertas alterius incipit.