A pior roda é sempre a que chia.

Quem reclama ou dá sinais de desconforto chama mais atenção e, muitas vezes, é aquele que recebe tratamento ou críticas primeiro.

Versão neutra

Quem mais se queixa é geralmente aquele que recebe mais atenção.

O que quer dizer este provérbio?
Indica que quem reclama ou se faz notar tende a receber atenção — positiva ou negativa — enquanto os silenciosos podem ser ignorados.
É um elogio a quem reclama?
Não necessariamente. Pode ser usado tanto para justificar uma atitude vocal como para criticar quem chama atenção de forma exagerada.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Em contextos informais, ao comentar dinâmicas sociais ou organizacionais sobre prioridade de atendimento, visibilidade ou influência das queixas.
Devo seguir o conselho implícito?
Depende: reclamar pode resolver problemas imediatos, mas nem sempre é a melhor estratégia; avaliar contexto e proporcionalidade é aconselhável.

Provérbio de uso coloquial, comum em contextos onde se discute atenção, queixas ou prioridades.
Pode ter tom crítico (a apontar pessoas que exageram) ou observacional (constatar que quem reclama é atendido).
Usa-se para justificar por que determinadas queixas são ouvidas antes de outras; não é uma regra moral, antes uma observação social.

Numa reunião, os que falam alto costumam ganhar impressões imediatas — a pior roda é sempre a que chia.
Quando a fábrica teve problemas, os trabalhadores que protestaram em voz alta foram ouvidos primeiro; como se diz, a pior roda é sempre a que chia.

Nem sempre o que mais reclama tem razão; atenção excessiva a quem grita pode ignorar problemas mais graves e silenciosos.
Em organizações, as falhas menos óbvias podem causar mais dano a longo prazo exatamente por não serem 'ruidosas'.
Atender apenas aos que se queixam pode criar incentivos para reclamar em vez de procurar soluções construtivas.